Os primeiros dias como o mais novo ajudante do abrigo me fez esquecer por um bom momento o inferno do lado de fora daquelas paredes, mas mesmo assim era lembrado do evento a todo instante, pois as pessoas que estava tratando deixavam-me na responsabilidade de não ser apenas um médico comum, cuidando de ferimentos e fraturas, mas também um terapeuta. Um amigo em que os sobreviventes poderiam se abrir e contar suas histórias e sentimentos. Tinha passado tanto tempo longe de pessoas que qualquer coisa que me contassem me animava.