– Gustavo... – Minha voz falhou. Entrei em puro desespero. Dessa vez não era fruto da minha imaginação, era ele de verdade e estava a esse momento inteiro, me esperando sair. – Eu te amo Gustavo e faço qualquer coisa. Eu gosto de você e...
Gustavo abriu os braços e espreguiçou-se, bocejando bem alto, para não me ouvir mais. Ele se levantou, fez um rápido alongamento e tirou os fones.
– O golpe está aí, cai quem quer! – Ele deu uma risadinha sem graça. – Eu quase acreditei em sua atuação, Katherine. – Ele se virou e me encarou.
– Isso não é verdade... eu... Gustavo... – Tentei falar, mas meu medo estava me travando. Eu estava tremendo como uma cadela indefesa e com medo do dono.
Eu precisava lutar por minha vida, mesmo que fosse trancada dentro de sua casa. Depois que fui beijada pelo Gus