Capítulo 67
RAFAEL ESTAVA DEITADO em seu colchonete pensando no que faria naquele julgamento, havia contratado o melhor advogado do Brasil e confiava no que Fernando havia dito.
— Rafael, tem uma pessoa que deseja falar com você.
Rafael o acompanhou e novamente foi levado à sala do delegado de polícia, onde uma pessoa totalmente estranha a ele o esperava.
— Sente-se – disse Sandro Palmeira.
Rafael obedeceu.
— Sei que não nos conhecemos, então vou fazer a vez, me chamo Sandro Palmeira, sou investigador da Polícia e estou trabalhando em seu caso.
— E?
Sandro sorriu diante da frieza de Rafael.
— E? Nós dois sabemos que você é inocente.
Rafael continuou imóvel esperando que aquele cara dos olhos irritantemente verdes parasse de falar enquanto ele continuasse