— Eu juro que só não te mato porque você some igual fumaça — bufou. — Você sumiu e deixou um recém-formado responsável pela pediatria do hospital sem nem me avisar? Como tem a cara de pau de dizer que não se esqueceu de mim?
Ele respirou fundo, sabia que estava errado. Ao telefone era ninguém mais ninguém menos que Enilah, a diretora do hospital onde trabalhava como chefe da pediatria. Ele riu desconcertado, embora fosse um adulto, às vezes se comportava como uma criança sem mesmo se dar conta.— Você deveria confiar mais nas pessoas — sibilou sério. — Sei que você é a diretora, mas jamais deixaria alguém incapaz responsável.— Eu nunca disse que não confiava em você — reforçou ela. — A grande questão é: eu não o conheço.— Você a