ELE
Toc, toc, toc
As garras pretas, que atravessaram os meus dedos, batiam ruidosamente na madeira do braço da cadeira onde estava sentado. Diante de mim, estava o grupo de anciãos do clã, sentados num semi-circulo no meio da minha sala de trabalho.
Podia sentir o cheiro de naftalina, elixir de longevidade e marasmo.
Se aporrinhação tivesse um fedor característico, seria o que eles exalavam na minha presença. Suas túnicas pomposas e exuberantes representavam status e riqueza entre eles, o que diferia em muito das minhas vestes. Minha escolha é apenas calças de couro de um dos animais que cacei.
Estaria nu, não fosse pelo fato de estarmos nos aproximando do inverno.
Interessante como estavam tão falantes até eu entrar e sentar em minha cadeira. Alguns até bradavam sua importância no clã e como mereciam mais respeito e consideração.
— Devo interpretar o silêncio dos senhores como confirmação da confiança de todos nas decisões tomadas em benefício deste clã?
Normalmente, eu manteria o si