A noite estava pesada, envolta em tensão, quando Henrico bateu na porta do escritório de Enry. O som ecoou pelos corredores, carregado de urgência. Ele entrou sem esperar convite, preocupado com o estado emocional do irmão. Enry estava de pé, de costas, olhando pela janela, mas a fúria em seu corpo era palpável. Henrico sabia que qualquer movimento precipitado poderia levar a uma catástrofe.
— "Ela confessou, Enry. Mas você conhece a Danika, algo não está certo aqui," — disse Henrico, tentando trazer um pouco de razão para a conversa.
— "Confessou, mas por quê? Por que ela faria isso?" — Enry respondeu com uma voz sombria, sem desviar o olhar da escuridão do lado de fora.
Henrico abriu a boca para responder, mas antes que pudesse, uma batida interrompeu a conversa. O guarda entrou, segurando um envelope em suas mãos. O resultado do teste.
— "Senhor, o teste... confirma. As digitais de Danika estão na arma," — disse o guarda, sua voz hesitante, como se pressentisse o que viria a seguir