James se virou e saiu, e o diretor gritou atrás dele:
— Lydia é uma mulher decente! Ela seria uma esposa adorável! —
James o ignorou e voltou para a ala de Thea. Andar tanto pelo hospital a noite toda o deixou exausto, por isso se recostou no sofá e massageou suavemente as têmporas. Enquanto o homem resolvia os trâmites de seus planos, Thea não dormiu nada.
— Querido, você pode conversar comigo? — Thea tentou mais uma vez falar com James, que apenas levantou a cabeça e a encarou. Vendo a expressão infeliz no rosto da jovem, ele suspirou.
No fundo, James se sentia mal por toda a situação com a moça e, por remorso, ainda se via disposto a protegê-la com sua vida se fosse necessário. No entanto, não tinha tempo para aquilo por ora. Resignado, moveu uma cadeira e se sentou ao lado da cama, segurou a mão da moça e disse:
— Tenho estado muito cansado ultimamente e não tenho energia para conversar. Não é que eu esteja ignorando você, então não leve isso para o lado pessoal. —
Thea