Já tem dias que tudo está um tanto... estranho. É, estranho, essa é uma palavra que define bem. Joshua está me tratando como se eu fosse um vidro frágil que pode se quebrar ao menor toque.

Ele está trabalhando de casa, porque disse que assim ficaria perto de nós três, quando eu me ausento por mais de três minutos, discretamente ele busca uma forma de conferir se eu estou dentro do apartamento e se estou bem.

— Eu estou bem, amor. — falei.

— Hm.. que bom, querida. — ele respondeu.

— Eu sei o que está fazendo. — afirmei.

— Sabe? O que eu estou fazendo? — questionou.

Ele estava dentro de seu escritório e como eu havia calculado, ele me procurou no quarto e não me encontrou, então viu de cômodo em cômodo até me ver sentada na bancada da nossa cozinha, preparando o leite dos meninos.

— Você me procura pela casa inteira, o dia todo. — respondi sorrindo.

— Eu só queria um copo de água, amor. — ele deu de ombros.

— Tudo bem, e por que não bebeu ainda? — dei uma pequena