Capítulo -1- Trabalho

Pov- Julieta.

Julieta - Acordei ouvindo novamente o maldito barulho do despertador enquanto Me levantava da cama, tenho certeza absoluta de que meu rosto estava completamente amassado enquanto tentava sobreviver a mais um dia de trabalho, eu morava em uma cidade conhecida como Malibu nos Estados unidos, basicamente eu moro perto de Los Angeles mas eu não era rica o suficiente para namorar naquela casa, foi criada por uma mulher solteira então basicamente só era eu e ela dentro de casa até que a minha mãe acabou falecendo por causas naturais, ela era uma mulher muito idosa então basicamente agora sou só eu dentro de casa.

Caminhei chegando perto da janela passando a mão pelos meus cabelos para que eles não pudessem cair nos meus olhos, acabei bocejando e fechando meus olhos espreguiçando o meu corpo e logo em seguida entrei no banheiro onde preenche os meus cabelos em um coque bem feito no alto da cabeça antes de escovar meus dentes, foi uma luta tomar um banho rápido para que eu não pudesse perder o horário, eu trabalhava em uma loja de roupas íntimas e revistas no centro da cidade, perto de uma das praias mais famosas de Malibu e por isso eu acabava tendo muitas clientes durante o dia o que não me deixava descansar em nenhum momento.

Troquei de roupa colocando o uniforme do trabalho, basicamente era uma calça jeans normal, o par de tênis all Star nos pés e uma camiseta branca ridícula que fazia com que eu pudesse me sentir completamente horrível, acho que era por isso que eu não chamava atenção de ninguém e principalmente dos homens, era triste na minha idade vendo que eu não tinha ninguém por mim a não ser a minha melhor amiga, com 27 anos nas costas ainda por cima não tinha nenhum namorado.

Sair do banheiro pegando a minha bolsa com os meus documentos e a chave da casa onde morava perto da praia, O bom é que mesmo que eu pudesse morar em um lugar muito pobre, eu podia ver o mar todos os dias e assim que coloquei os meus pés para fora da casa, passei pelo pequeno Jardim e da horta com a minha mãe sempre amava e olhei para o mar do outro lado da rua basicamente. Ele estava bonito mas ainda assim me revolto Como se quisesse mostrar para um mundo que não existe mais nada poderoso do que ele dentre todos os elementos da natureza, esse momento o ônibus parou na minha frente me deixando subir, paguei a minha passagem logo me sentei ainda olhando para arrumar desejando que um dia pudesse ter alguém que pudesse me amar do jeito que eu amava o mar.

Julieta - Será que alguém um dia pode me olhar da mesma forma em que eu estou olhando para o mar?- eu perguntei para mim mesma mas era claro que isso não iria acontecer, eu tinha uma beleza média que não chamava atenção das pessoas, basicamente era uma luta para conseguir muitos clientes dentro da loja porque as outras meninas eram mais bonitas do que eu e com isso os homens e mulheres estavam mais interessados em fazer amizade com elas me restando apenas Joana que cresceu junto comigo em Malibu.

Durante o caminho todo eu fiquei pensando em todo o dinheiro que eu tinha no banco, era um pouco de dinheiro mas ainda assim o suficiente para que eu pudesse sobreviver e também reformar a casa da minha mãe, era tudo que eu tinha de mais precioso e também se eu acabar perdendo a sua casa, não teria mais lugar nenhum para morar e eu não podia deixar isso acontecer, as despesas da casa eram focada somente nas minhas costas pois eu morava sozinha é isso queria dizer aqui eu acabei assumindo toda a responsabilidade da minha casa logo depois que minha mãe faleceu.

Alguns minutos depois o ônibus parou no centro da cidade, eu desci no ponto de ônibus que sempre ficava perto da loja de trabalhava, era onde eu encontrava com Joana que sempre me esperava com um pedaço de bolo nas mãos, o sonho dela era ser confeiteira mas a necessidade de arrumar um emprego foi grande o suficiente para que ela pudesse acabar desistindo desse sonho o que era completamente maldade para uma pessoa que sempre lutava para realizar o seu sonho.

Joana- você tem 5 minutos para comer o bolo antes de abrir a loja- ela me entregou no pequeno potinho nas mãos e eu acabei agradecendo porque não tomei café da manhã saindo de casa , Então me sentei do lado dela abocanhando o pedaço do bolo e fechando meus olhos com o sabor de chocolate que eu mais gostava nessa vida - só falta eu te dar um tapa na cara a próxima vez que você saiu de casa sem tomar o café da manhã, você sabe muito bem que pode acabar passando mal pela hora exaustiva que nós trabalhamos.

Julieta- eu acabei esquecendo do horário por causa do maldito despertador, eu acordo com dor de cabeça quase todos os dias - eu falei antes de abocanhar um pedaço de bolo Então ela balançou a cabeça de um lado para o outro quando ela acabou me entregando uma garrafinha com suco. - obrigada.

Joana - vamos, nós temos que abrir a loja antes daquela bruaca chegar, eu tenho certeza absoluta de que Leila vai fazer um inferno na nossa vida se nós não tivermos com loja aberta quando ela aparecer com aquele aplique ridículo da cabeça - ela não gostava da nossa chefe e para falar a verdade eu também não gostava porque ela era uma mulher muito exaustiva, porque fazia com que nós parecem vou trabalhar muito mais do que as outras moças que eram mais Claras que nós, o que é completamente estranho porque ela pagava muito caro em bronzeamento artificial apenas para ficar um pouco mais morena - Sinceramente eu não vejo a hora de conseguir arrumar ou trabalhar em outro lugar, além de ganhar pouco a gente ainda tem que trabalhar como escravas.

Julieta- quando você arrumar um emprego melhor, pode me dizer que eu vou junto com você, eu ainda estou juntando dinheiro para conseguir reformar a casa da minha mãe - Eu terminei de tu comer o bolo e logo em seguida tomei o restante do suco da garrafinha quando ela tomou de mim e guardou na bolsa para jogar do lixo assim que chegarmos dentro da loja, peguei a chave da entrada e logo em seguida quando vimos aquela loja mas acabei de feita de vidro, abri as portas deixando basicamente o suficiente Para quem quiser pudesse entrar e logo peguei a vassoura começando a varrer para que tudo pudesse ficar completamente livro, Joana começou a passar um pano para deixar as letrinhas mas nem fazer logo em seguida tudo estava pronto, me sentei perto do caixa e logo em seguida esperamos, não demorou muito para que os clientes pudessem começar a chegar logo de manhã, a maioria era o mergulhadores e também mulheres que estavam procurando biquínis para que pudesse nadar ou praticar algum esporte como mergulho e surf.

Leila- Pelo menos eu cheguei quando as coisas estavam a pleno vapor, Joana eu quero que você possa passar mais um pano na vitrine porque ainda estou vendo sujeira ali - Joana afirmou com a cabeça mais olhou para mim com raiva daquela mulher, então Eu tratei logo de começar atender meus clientes quando essa mesma mulher chegou até mim, tratei logo de engolir a raiva antes que eu pudesse perder o emprego.- Julieta, tem que deixar um sorriso no rosto para atrair mais clientes - ela falou quase beliscando o meu braço e logo em seguida entrou dentro da sua sala, eu respirei fundo quase tentando revirar os olhos se não fosse por um cliente acabou chegando na minha frente, eu comecei a cobrar e logo em seguida receber o dinheiro e colocar no caixa, Pelo menos iria e fazer parar de ficar pensando nessa mulher e na forma que eu queria que ela pudesse cair daquele maldito salto alto.

Julieta- esse biquíni são $25 - a moça que estava na minha frente afirmou com a cabeça tirando uma nota de $50, logo em seguida peguei o troco e entreguei em suas mãos, coloquei o biquíni dentro de uma bolsa e logo entreguei outra vez, em quando ela foi embora e novamente eu voltei atender outras pessoas.

O dia de trabalho era exaustivo mas ainda assim era bom o suficiente para que pudesse distrair a minha cabeça do luto que ainda sentia da morte da minha mãe, mas ainda assim eu não podia deixar que isso pudesse me deixar para baixo, eu ainda precisava seguir com a minha vida porque não era isso que a minha mãe iria querer para mim.

Joana- eu tenho certeza absoluta de falar viu eu passando o pano na vitrine e veio e pediu para que eu pudesse fazer exatamente a mesma coisa outra vez - ela falou bem baixinho do meu lado quando te abaixou para limpar o pano, eu apenas fiz o máximo possível para não olhar para o seu rosto e atender as pessoas na minha frente apenas para que ninguém pudesse perceber o que estava acontecendo - odeio ela.

Julieta- essas revistas custam $5 cada uma delas - eu falei com outra cliente que parou na minha frente então novamente acabei quebrando o valor certo e entreguei para ela ou troco e as revistas, basicamente o meu dia todo foi assim e, fazer o possível para não acabar louca com Leila gritando na minha cabeça o tempo todo e Joana reclamando dessa mulher, mas eu estava feliz porque pelo menos iria receber o meu salário no final do mês.

Leila- Julieta, daqui a pouco já vai chegar o horário de fechar a loja, eu quero que você possa faltar o dinheiro que estava o caixa e anotar no caderno como você faz todos os dias - eu afirmei com a cabeça é pela primeira vez acabei olhando para o lado de fora vendo o que realmente a noite já estava começando a baixar, o dia passou tão rapidamente que eu acabei não percebendo por causa de muito trabalho. Respirei profundamente tentando manter a calma enquanto contava todo o dinheiro do caixa, havia na mínima quase $5000 nas minhas mãos mas os dinheiro não era meu e então eu coloquei tudo dentro do envelope junto com um pequeno papel anotado com o valor necessário e logo em seguida colocar em cima da mesa de Leila - pode ir agora , eu vou fechar a loja então vocês podem ir para casa.

Julieta- boa noite - Ela não me respondeu porque começou a fazer a conta do dinheiro de novo como fazia todas as vezes que eu colocava o papel da sua frente junto com o envelope, então sai de dentro da sua sala respirando profundamente assim fechei a porta nas minhas costas, peguei a minha bolsa passando pelo ombro e logo em seguida olhei para Joana que parecia acabada de tão cansada que estava vou ficar atendendo os clientes e também para ficar limpando a loja o tempo todo, tenho certeza que trabalha dela era muito mais cansativo do que o meu mesmo que nós estejamos trabalhando no mesmo lugar. - ela disse que nós podemos ir embora e que vai fechar a loja sozinha, aproveita que ela está de bom humor e pega suas coisas para que a gente possa ir embora.

Joana- graças a Deus - ela correu para perto do balcão Então nesse exato momento eu ainda estava sorrindo quando um Porsche passou na rua, mas ele passou tão lentamente que quase parou perto da loja mas ainda assim acabou acelerando é ir embora, eu tinha certeza absoluta de que era apenas um filhinho de papai ou Playboy de condomínio que gostava de ficar ostentando daquilo que os outros não podiam ter .- aconteceu alguma coisa para que você possa estar olhando para rua com essa cara de sonsa desmaiada?

Julieta- não - Então ela afirmou com a cabeça quando saímos pela rua caminhando até chegar ao ponto de ônibus, eu me sentei quase dormindo e encostando em uma das paredes do ponto de ônibus, dessa vez acabei bocejando e logo em seguida acabei trazendo Joana para que ela pudesse fazer exatamente a mesma coisa.

Joana- você não faz a menor ideia de como eu estou pedindo que o final de semana possa chegar logo, eu não quero ser colher na cara dessa mulher outra vez - ela falou do meu lado então eu abri meus olhos mais um pouco quando eu reparei que o mesmo corte negro estava parado do outro lado da rua como se estivesse estacionado é isso fez com que eu pudesse sentir um arrepio no corpo, alguma coisa me disse que tinha alguma coisa de errado com aquele carro mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa o ônibus parou na nossa frente, logo para de balançar a cabeça de um lado para o outro para tentar esquecer o assunto, às vezes eu ficava pensando demais e pelo cansaço, eu acabava tendo devaneios E com isso tinha certeza absoluta de que deveria ser mais alguma coisa da minha cabeça, nada demais com que eu precise me preocupar, Pelo menos foi isso que minha mente quis me convencer...

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