A situação se tornou ainda mais grave pela manhã, quando Enzo entrou em coma.
No hospital, Virgínia fez um escândalo, acusando Nicole de ter trazido médicos com a intenção de matar Enzo e exigindo que a polícia prendesse Nicole.
Severino, Túlio e Virgínia estavam todos lá.
Assim que Nicole chegou à porta do quarto, Virgínia, fora de si, empurrou a enfermeira que a ajudava e correu em direção a Nicole, levantando a mão para lhe dar um tapa.
Com uma velocidade impressionante, Severino segurou o pulso de Virgínia e disse com uma voz gelada:
— Sra. Virgínia, você não tem direito de tocar na minha irmã!
— É a Nicole que matou meu filho! Ela é uma assassina! — Gritou Virgínia, com o rosto distorcido pela fúria.
Ela fixou o olhar em Nicole:
— Nicole! Meu filho morreu, eu não vou te perdoar nem como fantasma! Quero que você pague pela vida dele!
A expressão de Severino se tornou ainda mais sombria, e seu tom sério carregava uma raiva contida:
— Sra. Virgínia, nossa família Amorim é grata