Nicole se sentia impotente:
— Você não está sem mãos, beba você mesmo.
Davi arqueou as sobrancelhas:
— Sem coração, não quer mais o meu carinho?
Nicole não respondeu.
"Sem coração?" Ele tinha falado de maneira tão rude.
Nicole mordeu o lábio, olhou para ele, pegou a garrafa de água e tomou um gole. Depois, com o rosto corado, beijou os lábios do homem.
Era isso que ela queria.
Segurando a garrafa de água com uma mão e agarrando firmemente o tecido do terno de Davi no ombro com a outra, seus cílios cerrados tremiam intensamente.
Um sorriso malicioso cruzou os olhos de Davi enquanto ele observava o rosto vermelho da mulher à sua frente. Ele ficou imóvel, permitindo que ela o beijasse e transferisse a água para sua boca, pouco a pouco.
Um gole de água carregado de insinuações.
Depois de beber, Nicole recuou um pouco, abriu lentamente os olhos com a respiração instável, o rosto intensamente vermelho.
— Ainda estou com sede.
A voz baixa do homem estava saturada de sensualidade.
Ele e