— Isso tudo é culpa sua! –Afirmo.
— Ah, é? Por quê? –Questiona ele.
Estamos andando, no escuro, quase no meio do nada, guiando a moto. O que mais poderia dar errado?
— Porque é! Olha, e se aparecer algum assassino? Se eu morrer, a culpa é sua!!
Ele ri.
— Calma, logo vamos achar alguém que vai nos ajudar.
— "Ajudar"? Ajudar como? Nos matando? Marco, eu não quero morrer!
— Não tem como te ajudar se você não parar de falar na minha cabeça. Parece uma vitrola quebrada. “Marco, Marco, Marco” –Ele imita minha voz– Pelo amor de Deus.
— Eu não falo assim!
Continuamos andando. E, claro, com meu c@ totalmente trancado. Mamãe me avisou que assassinos geralmente andam soltos por aí, e olha que eu nem trouxe meu pedaço de pau. Como não há nenhum poste de luz, estamos sendo guiados pela lanterna do celular de Marco, que às vezes toca, indicando