Luana Dutra
A cada dia que passava, eu sentia que a fazenda recuperava um pouco mais da sua antiga vida. As marcas do incêndio, embora ainda presentes em nossas memórias, já não dominavam tanto o cenário ao nosso redor. As plantações estavam verdinhas novamente, e os animais pareciam mais tranquilos. Foi um período duro, mas todos nós nos empenhamos muito para reconstruir o que foi destruído.
— Jonas, você está vendo isso? — perguntei, apontando para o horizonte onde o sol começava a se pôr, pintando o céu de laranja e rosa. — É como se a fazenda tivesse renascido das cinzas.
Jonas sorriu, aquele sorriso que me aquecia o coração.
— Estou vendo, Luana. A gente conseguiu. Foi difícil, mas conseguimos. — ele passou o braço em volta dos meus ombros, me puxando para mais perto. — E tudo isso só foi possível porque tivemos um ao outro.
O cansaço dos últimos dias estava começando a se dissipar, dando lugar a uma sensação de realização. Cada pedaço da fazenda reconstruído era um testemunho da