Arthur não sabia pra onde ir. Léa estava grudada nele, com medo demais para que eles se separassem e pudessem ver, ao mesmo tempo, o porquê dos dois gritos em lugares diferentes da casa.
Decidiu entrar no quarto mais próximo, o que era de Belinda, que Pedro aparentemente estaria ocupando também. Quem iria julgá-los? Ele e Léa estavam ocupando o mesmo quarto, embora fingissem que não.
Entraram no quarto, mas, mesmo a luz de velas, não viram muita coisa. Léa apertou o braço de Arthur com força, escondendo o rosto no pescoço dele.
— De novo não – Ela murmurou.
Ele não entendeu o ataque de pânico dela, a principio. Mas, ao olhar para a entrada do banheiro da suíte, viu que havia sangue empoçado próximo a porta. Apurando os ouvidos, Arthur ouviu o lamento de Pedro.
Ele agarrou Léa pelos ombros, os olhos de