Pânico. Medo. Desespero.
Catarina encarava o vazio a sua frente, sem saber o que poderia esperá-la caso desse um passo em qualquer direção.
— Fabrício? – Ela tentou novamente.
Ao fundo, ouviu uma risadinha baixa, mas achou que era fruto da sua imaginação assustada.
Seu coração estava batendo assustadoramente forte e ela achava que qualquer um, em uma distância razoável, poderia ouvi-lo. Sua respiração estava pra lá de alterada e suas mãos, completamente soadas, tremiam.
Ele não respondeu. Fabrício não respondeu.
E, no segundo seguinte, ela pensou que algo estava muito estranho naquela casa e que Luís não havia sido um acidente e Fabrício...
Não. Não o Fabrício.
Ela pensou em chamar alguém, mas todos estariam ocupados, no momento. Raquel est