Recebemos alta à noite, e enquanto o carro deslizava pelas ruas tranquilas da cidade, Bryan transformou a viagem em uma aula prática de como ser o passageiro mais irritante do mundo.
— Cuidado com as curvas, rapaz! E vá devagar nas lombadas!
O chofer, coitado, só assentia, visivelmente tentando ignorar o comandante que meu marido havia se tornado.
— Bryan, para com isso! — Eu belisquei seu quadril com firmeza, o que arrancou dele um “Ai!” dramático.
— Amor, estou apenas garantindo a segurança das nossas meninas. Não percebe que ele tá correndo demais?
Olhei para o velocímetro: 30 km/h. Ele estava quase parando o carro para garantir que os pedestres tivessem tempo de tirar fotos.
— Bryan, relaxa! Nem um meteoro nos faria entrar em trabalho de parto agora.
Ele me lançou um olhar desconfiado, mas ficou quieto… por exatos cinco segundos.
— Isso foi um buraco? Não, não, foi uma pedra! Você sentiu, amor?
Eu suspirei, olhando para ele como quem observa um desastre inevitável. O chofer me lan