Marcas do Passado.

A N G E L I Q U E


Às dez e meia da manhã, estou em casa. De certa forma, a pousada para mim já é um lar, aqui tenho pessoas preocupadas comigo, pessoas que gostam de mim. Em mãos, trago os remédios que comprei na volta para cá. Analgésicos e pomadas, materiais para troca dos curativos. Tudo que senti ontem — febre, náuseas e fortes dores no abdômen — são por conta do meu ferimento, que inflamou.


Marilyn está no balcão, como de costume, distraída com um livro. Entro ali e vou até ela, que ao me ver fecha o livro e tira os óculos.


— Como foi a consulta? O que teve? — questiona, preocupada.


— Uma

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