Os dias na praia continuaram, um turbilhão de castelos de areia desmoronando, mergulhos no mar, risadas altas e a constante gestão da mentira em expansão.
Kael parecia estar genuinamente gostando, interagindo facilmente com Jade e Sud (que o chamavam de "Tio Kael" com crescente afeição) e desfrutando da companhia de Tobias e Zenon.
Tobias mantinha a fachada do pai divorciado charmoso e atencioso, jogando junto com as crianças, mostrando a Kael o lado "familiar" que ele inventou. Zenon, por sua vez, continuava sendo o esteio pragmático da operação, o olhar atento supervisionando tudo, a compostura inabalável mesmo nos momentos de maior caos causado pelos sobrinhos.
Contudo, por trás da atuação para Kael e da rotina com as crianças, algo mais estava crescendo silenciosamente. Tobias e Zenon, forçados pela proximidade constante da viagem e pela vulnerabilidade compartilhada na conversa sobre suas vidas, começaram a se conectar de uma maneira que ia muito além de chefe e assistent