Meu Chefe Possessivo
Meu Chefe Possessivo
Por: Carool Gomees
CAPÍTULO 01

            Era mais um dia de verão em Los Angeles. A temperatura estava agradável, não fazia muito calor e também não fazia frio. Era uma temperatura agradável ao corpo humano. O fato de ser dia de semana, fazia com que muitos transeuntes movimentassem as ruas daquela cidade da Califórnia.

Kristen Scott era mais uma desses transeuntes. Ela havia acabado de descer do táxi e corria em direção a empresa onde começaria sua nova jornada de trabalho. Natural de Sacramento, a jovem mulher era formada em Arquitetura e trabalhava na área há menos de dois anos. Kristen havia acabado de se mudar para Los Angeles para poder morar com seu noivo, Blake Andrews, um cirurgião cardiotorácico, o qual, conheceu em uma festa na casa de amigos em comum. Eles se interessaram um pelo outro logo de vista, haviam trocas de olhares e sorrisos discretos, até que Blake tomou coragem de ir até a jovem para puxa-la para uma conversa.

— Boa noite, senhorita — Blake a cumprimentou e continuou: — Posso lhe oferecer uma bebida? O que você gostaria de beber? A propósito, me chamo Blake.

— É um prazer conhece-lo, Blake — a jovem sorriu em agrado. — Me chamo Kristen e gostaria de beber uma cerveja.

O homem estava indo pegar vinho, mas parou e olhou para ela confuso quando a ouviu proferir cerveja.

— Você gosta de cerveja? Geralmente garotas de sua idade preferem bebidas mais doces e cerveja é o oposto disso — ele riu incrédulo.

— De fato, mas como eu cresci apenas com o meu pai, eu peguei algumas manias dele como: beber cerveja assistindo futebol e comendo um grande balde de frango frito — ela soltou uma risadinha fazendo o homem ficar hipnotizado por um momento. Ela era tão linda que ele não conseguia imaginar a cena que ela descreveu.

— Então aqui está uma cerveja para esta bela dama — disse ele após um tempo, colocando uma garrafa na frente dela e abrindo a tampa para a mesma.

Os dois conversaram por horas no jardim da casa de seus amigos, contaram sobre a infância, gostos e até mesmo sonhos um do outro. E no fim, ele foi extremamente cavalheiro em levar ela para casa e não tentou nada que a deixasse desconfortável. Naquela noite, Kristen dormiu com um sorriso bobo no rosto imaginando quando iria encontrar com ele uma próxima vez. O que não demorou muito, pois Blake pegou o contato dela com seus amigos e mandou uma mensagem de boa noite para ela dizendo o quão ele gostou de conhece-la.

Depois disso, eles começaram a sair com frequência e Kristen não demorou muito para se apaixonar. Blake é mais velho que ela 12 anos, sendo um homem experiente e maduro, o homem sabia conversar, se portar e era um perfeito cavalheiro.

Não era como os caras de sua idade com quem costumava sair.

1 ano após iniciarem um relacionamento sério, Blake a pediu em casamento e eles noivaram. Mas logo depois, ele foi transferido de Sacramento para um hospital de Los Angeles. A distância entre Sacramento e Los Angeles equivalem a um pouco mais de 5 horas de carro e o como cirurgião cardiotorácico, Blake tinha que ficar à disposição do hospital mesmo estando de folga e não podia visita-la com frequência. A distância e a falta de tempo estavam matando o relacionamento dos dois, estavam a mais de 6 meses sem poderem se ver pessoalmente, mas nenhum dos dois estava disposto a perder aquele relacionamento.

Blake achava Kristen uma jovem mulher incrível, ela era extremamente inteligente e sua pouca idade não afetava a sua maturidade na forma de agir ou se portar. Além de tudo, Kristen era dona de uma beleza natural, mas que não chamava muita atenção por sua simplicidade. Afim de não perder seu relacionamento, Blake convidou Kristen para morar com ele em Los Angeles, a mesma se recusou a ir por conta de emprego. Ela sempre fora uma mulher independente que gosta de ter suas coisas sem precisar depender de outras pessoas. Phillipe, médico psiquiatra, amigo e colega de trabalho de Blake, o ajudou a conseguir uma vaga de emprego para Kristen na maior empresa da cidade, White Company, para a qual ela estava se dirigindo naquele momento.

Assim que passou pela porta giratória, andou —correu— em direção ao elevador que viu de portas abertas. Haviam apenas dois homens lá dentro. As portas do elevador começaram a se fechar o que causou desespero na jovem mulher. Aquele prédio tinha tantos andares, que levaria em torno de uns 3 a 5 minutos para chegar outro. Ela já estava atrasada, esperar esses minutos seriam mais prejudiciais à sua imagem. Faltando poucos centímetros para a porta se fechar, um dos homens colocou a mão entre as portas fazendo o sensor ordenar que as portas se abrissem novamente.

A mulher entrou no elevador um pouco sem fôlego, ela se encostou na parede do elevador e respirou por alguns segundos antes de se acalmar e agradecer:

— Muito obrigada por sua gentileza de travar o fechamento da porta. Eu sou nova na cidade, acabei pegando um pouco de trânsito até aqui. Hoje é o meu primeiro dia e já estou atrasada, esperar o próximo elevador iria me prejudicar bastante — ela ainda estava um pouco ofegante. — A propósito, me chamo Kristen.

A mulher esticou a mão para o homem que travou a porta para ela, mas percebeu o olhar desinteressado dele para sua mão. Ele não a cumprimentou de volta, nem mesmo se apresentou para ela. Kristen olhou para o outro homem do lado dele e notou que o mesmo parecia querer alerta-la de que estava fazendo algo de errado. Rapidamente ela recuou sua mão e se virou de costas para eles para aguardar seu andar chegar.

Quando olhou para os botões do elevador, viu que o número pressionado era o mesmo andar no qual ela iria trabalhar. Então aqueles dois deveriam trabalhar no mesmo andar que ela. Um pouco inquieta, ela começou a olhar para os detalhes do elevador, até que leu duas palavras que a fizeram congelar por completo: Elevador Presidencial.

"Droga!" Exclamou em pensamento.

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