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Tália dormia tranquilamente quando foi acordada por uma forte batida na porta do seu quarto o que a assustou, afinal ninguém espera ouvir um estrondo tão forte na porta do seu quarto pela manhã.

– Espera um pouco – gritou ela esfregando seus olhos e levantando da cama, ela põe seus chinelos e vai até a porta a abrindo e dando de cara com seu irmãozinho – Spencer! O que está fazendo? Espero que tenha um bom motivo pra me acordar desse jeito – diz ela emburrada e o encarando com uma cara muito assustadora.

– Será que estar atrasada para a escola é um bom motivo – fala ele em forma de brincadeira quase sem dar importância.

– Atrasada? Do que está falando? – pergunta Tália confusa, ela então olha para seu relógio e vê que ela realmente estava atrasada. Tália então sai correndo pelo quarto para se arrumar, ela sai jogando tudo que vê pela frente procurando seus materiais e sua mochila da maneira mais desesperada possível. Em menos que quinze minutos ela se arruma, causa seus sapatos e sai correndo em direção a porta onde Spencer a esperava com a mochila dela em mãos – obrigada Spencer, não tenho mais tempo a gente se vê mais tarde, tchau maninho – fala ela o mais rápido possível pegando a mochila e correndo desesperadamente deixando Spencer parado na porta com cara de bobo e ele simplesmente acena para ela e fecha a porta.

Depois de muita correria, Tália consegue chegar ao colégio, mas quando resolveu parar para tomar fôlego ela ouve o sinal bater e mais uma vez sai correndo entrando na escola, naquele momento ela só pensava em como deixou uma coisa tão besta como se atrasar fazer ela correr feito uma desesperada de sua casa até a escola e ainda a fazer correr desse jeito dentro da escola, infelizmente para Tália ela foi abrir a porta para entrar na sala e nesse momento ela empurra a porta com muita força e acaba batendo a porta na mesma garota que havia gritado com ela no dia anterior, Tália olhou para a garota caída no chão que olhou de volta para ela com um terrível olhar de ódio.

– Você de novo! – grita a garota se levantando e encarando Tália com um olhar cheio de ódio – pensei ter dito que se você se aproximasse de mim iria ter problemas garota idiota.

– Essa garota não deve saber como as coisas são por aqui mostra pra ela amiga – diz uma outra garota que tinha longos cabelos não tom azul bem claro que usava uma blusa azul e uma calça jeans.

– Ei o que está rolando aqui – falou Anastácia se intrometendo na confusão para ajudar Tália – e aí, vai me dizer o que aconteceu Salina?

– Como se eu devesse explicações pra você caipira – diz ela provocando Anastácia que ficou muito irritada, ser chamada de caipira era algo que ela simplesmente odiava, ouvir isso de Salina fez o sangue de Anastácia ferver.

– É melhor tomar cuidado com o que diz por aqui garota – fala Riley aparecendo ao lado de Anastácia junto com as meninas.

– Exato, pois se mexer com uma de nós arruma encrenca com todos nós – se pronuncia Rosemary com uma cara bem séria.

– Quer saber, eu já me cansei de perder tempo por aqui mesmo, vamos embora Trinne – fala para a amiga que a segue para fora da sala, mas antes as duas encaram Tália e Salina diz – é melhor tomar cuidado garota.

– Está tudo bem querida, ela não fez não com você, não é? – pergunta Riley me olhando preocupara assim como todas as meninas.

– Não, eu estou bem, graças a ajuda de vocês, muito obrigada meninas – respondi com um sorriso de muita alegria para elas.

– Que isso, não precisa agradece, isso é o que as amigas fazem – comenta Anastácia também sorrindo.

– Eu só queria saber porque aquela garota parece me odiar tanto, eu nem sei quem ela é – afirmava Tália muito confusa com a situação, afinal era só o seu segundo dia de aula e aparentemente já tinha uma ‘‘inimiga’’ na escola.

– Se quiser saber, o nome dela é Salina Salvatore, é uma boboca sem noção que se acha perfeita em tudo e a melhor da escola, ela é aquela amiguinha dela a Trinne, as duas podem dar as mãos pois são uma dupla de exibidas que se acham as boas em tudo – me dizia Rosemary com uma cara de deboche ao falar sobre as duas garotas.

– Elas duas são muito malvadas, quando eu era nova elas sempre me perturbavam e a todo momento pareciam achar motivos pra me atazanar, sempre tentavam me humilhar na frente dos outros, só de lembrar dessas coisas terrível me sinto horrível – comentou Florence com uma cara de choro.

– Mas não tem que se preocupar mais com isso, nós estamos aqui com você Florence – disse Penelope a abraçando e sorrindo o que fez a tímida menina sorrir e se animar.

– Todas nós já passamos por isso, Salina Salvatore sempre parece querer mexer com todo mundo, mas depois que nos conhecemos ela parece ter motivação de sobra pra vir arrumar encrenca com a gente – fala Riley muito séria.

– Só que não precisa se preocupar com isso Tália, nós estamos aqui pra ajuda no que for preciso não é meninas – diz Anastácia e as garotas todas concordaram o que me deixou muito feliz, então nós todas nos sentamos em nossos lugares para esperar a aula começar.

Não demorou muito e a professora entrou na sala, assim nós tivemos algumas belas horas de aula bem puxada, mas felizmente o tempo passou bem rápido, e assim chegou a hora do intervalo, Penelope, Florence e Rosemary Daly foram na frente enquanto eu e Anastácia esperamos a Riley dar um retoque na maquiagem, não sei porque ela se importa tanto em se maquiar pra vir pro colégio, mas como as meninas mesmo dizem essa é a Riley. Eu, Riley e Anastácia fomos procurar as meninas ver onde as outras estavam eu estava andando um pouco afastada das duas pois estava pensando o que tinha acontecido comigo, queria entender o porquê daquela garota a tal da Salina ser tão má e cruel comigo e com as meninas, não entendo como alguém pode ser assim sem ter motivo algum, porém acabo voltando a realidade quando alguém esbarra em mim, quando reparo em quem era, vejo que era ele, o garoto da outra vez, ele me olhou e eu fiquei sem reação alguma, nem consegui falar nada a única coisa que pude fazer foi ficar corada e evitar olhar nos olhos dele.

– Oi, acho que a gente devia parar de se encontrar desse – brincou ele com a situação, isso me fez soltar uma risadinha bem baixo e ele riu também.

– Bem, me desculpe por isso é que eu estava meio que distraída e acabei não te vendo aí, eu sou mesmo uma desastrada – dizia eu meio sem jeito, eu estava muito nervosa e corada eu nem conseguia olhar direito pra ele e acho que ele notou isso, aí o que eu faço se controla Tália.

– Que isso, não foi nada, sério – comentou ele sorrindo – bom eu já vou indo, a gente se vê por aí – disse isso e foi embora, e eu fiquei olhando pra ele com uma cara de boba até que minhas amigas me tiraram desse transe.

– Tália, ei está me ouvindo? – pergunta Anastácia balançando a mão na minha frente me fazendo olhar pra ela como se não soubesse de mais nada do que está acontecendo há minha volta.

– Querida um bom conselho é melhor deixar esse aí de lado – disse Riley não tom de voz bem baixo só para eu ouvir.

– Na boa Tália vai ser melhor se você ficar longe desse cara, assim você vai evitar mais problemas – falou Anastácia concordando com o que Riley havia me dito.

– O que? Mas porque estão me dizendo isso, quem é ele? – perguntei meio confusa e curiosa também, gostaria muito de saber quem era aquele garoto.

– Aquele garoto se chama Faer Salomé, ele é um garoto meio que popular aqui em Memento Vivere, ele é um cara muito legal, mas o problema de verdade não é bem com ele e sim mais quem está querendo ele – responde Riley que me deixou mais confusa com essa última parte.

– Salina Salvatore é muito afim dele e ela gosta de deixar isso bem claro pra qualquer uma que olha pra ele – continuou Anastácia – por isso Tália nós estamos te avisando é melhor ficar longe dele, você não precisa dar mais motivo pra Salina ficar com mais ódio de você duque ela já está.

– Nossa, obrigado por me dizerem isso meninas – agradeci a elas por terem me avisado sobre isso, mas uma coisa ficou meio que sendo o foco dos meus pensamentos, ‘‘será que eu consigo ficar longe dele?’’ é a pergunta que estava na minha cabeça nesse momento, não sei porque, mas quando em penso nele, eu sinto algo estranho, algo que nunca tinha sentido antes na minha vida, calma Tália, foco, agora se acalme, você nem o conhece direito então é melhor seguir o conselho de suas amigas.

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