~Lyra~
Só por um segundo.
Só o suficiente para o meu cérebro achar que ia ter um respiro.
Mas eu devia saber melhor.
Porque ele não parou por bondade.
Ele parou pra me virar.
As mãos dele agarraram minhas coxas, firmes e impiedosas, e num único movimento rápido e brutal, sem esforço, ele me tirou do chão como se eu não pesasse nada. Como se eu já não estivesse toda molhada, tremendo, a segundos de apagar.
Eu mal tive tempo de respirar antes que ele girasse meu corpo de novo — dessa vez me virando de bruços no mármore gelado. Mas ele não soltou minhas pernas.
Oh minha Deusa.
Oh caralho, minha Deusa.
Porque ele dobrou meus joelhos pra cima — como uma rã, como uma vadia — e se sentou sobre a parte de trás das minhas coxas, me prendendo completamente sob o peso dele, com a bunda empinada, o rosto esmagado contra o chão, e a boceta aberta e exposta embaixo dele como se tivesse sido feita pra ser destruída.
Eu soltei um grito.
Nem mesmo um gemido fofo.
Um grito de verdade.
Porque a minha bu