Vincent Blake
De repente ela parou de se afastar e estufou o peito na tentativa de recuperar seu próprio controle. Ela queria me enfrentar, queria sair por cima mas parando a centímetros de distância, foi possível sentir o cheiro natural da sua pele e por um breve momento, senti meu corpo estremecer, me desafiando a pegar todo o controle que ela estava querendo.
O cheiro dela é tão doce quanto me lembro.
Aproximando meu rosto do seu pescoço, murmurei em seu ouvido e me arrependi quando me aproximei tanto, pois senti uma energia vibrante fluir através dos nossos corpos. Algo magnético, quente e pulsante, quase palpável.
Era quente como o inferno e eu gostei para caralho.
— Você pode negar para si mesma, Florzinha. Quantas vezes quiser.
Ela prendeu a respiração e virou o rosto ao contrário do meu, conseguia ver a sua pele exposta se arrepiar conforme eu falava próximo de sua pele e prossegui sabendo que tudo o que eu sentia, ela também estava sentindo.
— Eu reconheço os sinais em uma