“Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criámos.”
Albert Einstein.
A semana passou voando. A cada dia meus enjoos aumentavam e eu me sentia mais sentimental e estressada. Não como antes, é claro. Eu não estava mais chorando pelos cantos, até porque, os preparativos para a festa da Mary me deixavam louca.
No dia da festa, estávamos desesperados. Quer dizer, eu e Marisa. Corríamos de um lado para o outro. Acordamos às cinco da manhã, isso pra não dizer que não dormimos. Cochilamos na sala de jogos às três e meia da manhã enquanto decorávamos e conferíamos os brinquedos.
Ainda não tinha contado do teste de gravidez para Marisa. E não precisava. Ela já tinha a completa convicção de que eu estava grávida e que seria a madrinha. Também dizia que seria uma menina.
– Cuida bem da minha afilhada! – era o que ela sempre dizia.