"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros."
Caio Fernando Abreu.
– Me solta! – chutei sua parte genital como podia e corri até a estante onde deixávamos as espadas, floretes e sabres. Peguei uma espada. – Não se aproxime de mim! – era notável que eu mal conseguia segurar firmemente no cabo.
– O que vai fazer agora que seu querido irmão não está aqui para protege-la? – a cada palavra dava um passo em minha direção.
– Eu não preciso dele para me proteger. – fiz um corte em seu braço.
– Não foi o que pareceu esta manhã. – ele diminuiu mais a distância entre nós, e fiz outro corte, dessa vez em seu rosto. – Elisa, você está realmente conseguindo me tirar do sério, e isso não é legal.
– Se você se afastar, não terá problema.
– Não pensei que houvesse problema par