BANG!
Em um reflexo impensado, pulei. Tudo parecia estar em câmera lenta. A bala passou por mim, sem sequer tocar um fio de pêlo meu. Com um giro no ar, aterrissei firme, encarei a mulher aterrorizada. Ela deixou a arma cair no chão.
A criança, um menino saiu da barraca. Rosnei para sua mãe. Ela estava com tanto medo que se mijou toda, podia sentir o cheiro facilmente. O fedor de medo, mas eu sabia que não ia fazer nada para machucá-la ou a seu filho.
A criança estava paralisada em frente a barraca.
- Mãe?!
- Fique aí, não se mexa! Talvez essa coisa nos deixe em paz.
“Coisa?! Ela me chamou de coisa?!”
“É o que somos para eles.” – Gabe respondeu.
- Papai está bem? – o menino estava preocupado com seus pais. Eu tinha que sair dali, mas como poderia fazer de forma segura?
“O que po