Ethan seguindo o cheiro de Léo, chegou próximo a árvore em que ele estava, olhou o garoto encarando o movimento das folhas de acordo com a intensidade dos ventos.
Ele se aproximou sem fazer barulho, não queria denunciar sua presença ainda, escutou um fungar profundo, somente naquele momento viu o semblante triste de Léo.
— Léo... Tem espaço pra mais um aí em cima? — Ethan perguntou, mas não esperou uma resposta e em um único pulo pousou no galho ao lado do garoto. — Perdoe meu marido, ele tem esse jeito um pouco seco as vezes e tem certas marcas do passado nele ainda, passamos por uma perda no passado, e hoje em dia ele evita trabalhar com humanos. — Ethan falou sem olhar para Leo, apenas olhava pra frente, como se o balanço das folhas fosse o melhor entretenimento do mundo.
— Na percepção de vocês, humanos vão atrapalhar ou atrasar o trabalho. — Leo suspirou fundo. — Minha mãe pediu pra que eu interagisse com vocês, ela disse que era importante, segundo ela seria