XXII. Ethan Wilde perde o controle
Aproximando-me nervosamente do escritório, eu esperava que ele ainda estivesse acordado, como sempre acontecia quando estava trabalhando, e, acima de tudo, que estivesse receptivo e de bom humor.
Bati suavemente na porta várias vezes, mas ninguém respondeu.
Reunindo minha coragem, decidi entrar e verificar o que ele estava fazendo.
Lamento incomodá-lo a essa hora, mas o assunto era muito sério.
O escritório estava escuro, iluminado apenas pela luz fraca que entrava pela fresta da porta que dava acesso à sala de descanso. Pelo menos parecia que Ethan ainda estava acordado.
Caminhei passo a passo como se fosse ver o carrasco e repeti a operação de bater suavemente na porta, mas, como antes, ninguém me disse para entrar.
Então, mais uma vez, entrei corajosamente, talvez esperando ver Ethan em alguma situação embaraçosa, o que seria um mau começo, se o que eu tinha vindo pedir era ajuda.
Mas o quarto também estava vazio e eu suspirei de alívio, porque então só havia a opção de ele estar n