14. Metais e Sangue

Zya aproveitava cada segundo do seu horário de almoço, sentado em um canto da parte de trás da fábrica. Comia um pesado sanduíche com uma variedade enorme de recheio, pensativamente. Estava na metade do seu expediente de trabalho, que não era tão ruim assim; era um trabalho árduo, claro, e aquela fábrica era horrivelmente quente, mas ocupava sua mente. Zya sentia uma vontade grande de arregaçar as mangas da blusa, mas não queria deixar à mostra seus braços. Prendeu seus dreadlocks com uma fita grossa de couro para que não sujassem. O barulho ali era alto demais a ponto de deixá-lo surdo e tonto. Sons de prensas batendo em metal, soldas trabalhando e homens falando alto demais reverberavam por toda a fábrica. Ele não se acostumara com tudo aquilo ainda, mas se sentia um pouco mais familiarizado a cada minuto que se passava. 

Terminou de comer e cruzou a fábrica até o banheiro, que estava vazio. Para um lugar com centenas de operários imundos, o banheiro era bem limpo; tinh

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