O alcancei quando ele estava prestes a subir na moto.
Ela estava estacionada do outro lado da rua, um pouco afastada da multidão de pessoas que curtiam o show, junto com outras motos e carros.- Ei! - chamei de novo, chegando mais perto.
Ele se virou. Por um momento, fiquei sem saber o que falar.
- Você é o cara que me ajudou aquela noite... - falei.
Ele entortou um pouco a cabeça, arqueando a sobrancelha, como se tentasse me reconhecer.
- Lembra de mim? Eu fiquei com a sua jaqueta - continuei falando.
Eu já sabia que ele havia me reconhecido. Porque não era possível. Ele me olhou bem nos olhos quando passou por mim há apenas um minuto atrás.
- Lembro - ele disse.
- Eu preciso de