Na quinta-feira seguinte, Amie estava no escritório do Sagrada Família, fazendo os cálculos da contabilidade quando Olívia, que crescera no orfanato e agora a ajudava, entrou sem bater. Além da moça e dela própria, o orfanato contava com a ajuda da cozinheira Holly Nickson e de Paula Newland, a dona do prédio. A instituição mantinha-se com doações de nobres que empregaram crianças crescidas ali. O Orfanato Sagrada Família tinha a reputação de formar excelentes pessoas e trabalhadores capacitados.
—Desculpe incomodá-la, Amie, mas há um casal na sala de espera. Querem conhecer as crianças.
—Está bem! – disse ela, levantando-se. – Vamos até eles.
Embora reticente, Amie sabia que não podia privar as demais crianças da oportunidade de ter uma família porq