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☆Leyla Drummond☆

Afonso... Afonso... Afonso...

As lágrimas não param de cair e eu já estou soluçando muito. Braços me rodeiam e eu tento me afastar a todo custo.

-Leyla! Leyla!-Alguém me chacoalha.-Olha pra mim, Leyla!

Resolvo atender esse pedido e vejo Valéria assustada. Me jogo nos braços dela e acabo vomitando. Não sabia se pedia perdão pelo vômito, se chorava ou se a abraçava.

-Vem, vamos embora.

Ela me leva até o carro e conduz pelas estradas escuras da cidade. Eu estou anestesiada, absorta. Meu corpo dói e eu lembro que bebi um pouco. Minha mão vai até minha barriga e eu a mantenho ali.

-Leyla, eu não vou perguntar nada. Toma um banho, veste algo confortável, toma algum remédio e dorme. Promete que me liga amanhã?

Assinto e ela beija meu rosto. Saio do carro e sigo para minha casa. Fiz exatamente o que ela me disse, menos a

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