Sigo para o carro e sinto minha cabeça latejar enquanto guardo a caixa de remédio no bolso interno do sobretudo. Dirijo para as minhas propriedades enquanto me sinto um completo canalha, cafajeste e um grande filho da mãe.
Lana perdeu a vida por minha culpa e eu fico curtindo a minha? Isso é horrível, péssimo, mas Alexia mexe comigo de uma forma inacreditável.
Eu a quero, caramba, eu a quero muito.
Desnorteado estaciono em frente à entrada jogando as chaves do carro para um dos meus homens mais próximos. Sigo diretamente para o escritório confuso demais para encarar Alexia.
Eu nem mesmo sei como ela reagirá depois de ontem.
Abro a porta entrando e me assusto ao ver seu corpo pequeno sentado em minha cadeira com as pernas cruzadas enquanto me esperava pacientemente.
— Seu cretino, filho da mãe. — Ela se levanta irritada.
Faço uma care