Capitulo 06

🌺 Duas semanas depois 🌺

🌺 Laura🌺

Desde o dia que vi aquele garoto o Matheus na lanchonete que não paro de pensar nele, volta e meia que vejo estou lembrando daqueles olhos e do seu sorriso, a sua voz grave falando meu nome, chega me arrepia toda.

Pena que não consegui mais ir na lanchonete para vê-lo novamente, espero poder ir novamente lá e quem sabe consegui conversar com ele, saio dos meus pensamentos e termino meu banho e sigo para meu quarto para me arrumar e ir para a escola, assim que fico pronta vou para a cozinha e só encontro meu pai.

- Bom dia pai! Cadê a mamãe?

-A Dra. Germana pediu que ela fosse mais cedo hoje, mas ela deixou um beijo.

- Obrigado pai. E o senhor?

-O seu Jorge só vai mais tarde.

- Ah tá.

Tomo meu café conversando com meu pai, contando para ele de umas aulas extras que me inscrevi na escola para poder consegui a média na prova da faculdade e como sempre ele me apoia e me incentiva bastante.

- Pai eu vou indo, avisa para a mamãe que não venho almoçar da escola eu vou a biblioteca terminar um trabalho.

-E você vai comer aonde minha filha?

- Eu faço um lanche na rua mesmo pai.

-Tome aqui, passe num restaurante e almoce e nada de lanches viu mocinha.

- Não precisa pai, pode fazer falta depois, eu como um lanche mesmo.

- Não senhora, o seu Jorge me deu um extra de um serviço que fiz então pode pegar o dinheiro e comer direito.

- Tá bom pai, eu te amo.

Dou um beijo em meu e me despeço, saio e dou de cara com o Jack.

- Oi Laura e aí não quer uma carona?

- Não obrigado.

- Eu queria saber o que eu te fiz para você não gostar de mim.

- Só em você existir e viver no meu pé já é o suficiente, não acha.

-Mas eu ainda vou te mostrar que sou bom, basta você me deixar te mostrar que eu posso ser o homem de sua vida.

- Esqueci Jack eu não estou a fim de relacionamentos ou nada parecido nesse momento, principalmente com você agora se não se importa eu preciso ir.

- Eu ainda vou conseguir Laura, pode escrever um dia você vai ser minha.

Saio dali o mais rápido, aí Deus me dê paciência e sabedoria para não m****r ele a merda qualquer hora dessa, se meus pais não precisasse tanto desse emprego juro que já tinha mandado ele para aquele lugar.

Chego no ponto e meu ônibus já está passando meu ônibus e não demora chego na escola e já encontro a Bianca.

- Bom dia Laura.

- Bom dia Bianca.

-E que foi que foi, você tá com uma cara.

- Ai Bianca como queria já ser adulta e poder trabalhar e tirar meus pais daquela casa e sair dali também.

-O idiota do Jack te importunando novamente?

- Ai Bianca eu evito tanto encontrar com ele mas as vezes acontece e aí é um desastre e você nem acredita que ele disse que eu ainda vou ser dele,vê se pode.

- Ele é doido é? Aí Laura toma cuidado quando ficar em casa só, tranca tudo caras como ele não tem nada a perder e você que ainda sai de ruim na história.

- Eu sei por isso eu já me programei para sair todas as tardes assim não corro risco.

- É isso ai. E aí você já terminou o trabalho de biologia?

- Vou terminar hoje, quando sai  daqui vou direto para a biblioteca.

- Eu terminei o meu ontem, hoje eu vou sair com minha mãe.

Ficamos conversando mais um pouco e logo a Daniela chegou e se juntou a nós e ficamos ali até o sinal tocar e irmos para a sala.

As primeiras aulas foram maravilhosas o professor de Química fez uma dinâmica bem interessante para aprendermos o novo conteúdo e foi muito legal a turma inteira participou,  depois tivemos uma gincana de matemática que animou toda a turma.

Depois do intervalo as aulas foram mais chatas mas como tínhamos que prestar atenção, ainda bem que não demorou muito e o sinal tocou.

- Laura você quer uma carona eu e minha mãe vamos para pertinho da biblioteca.

- Ai Daniela eu quero sim.

Me despeço da Bianca e do Lucas e vou com a Daniela, ela me apresenta a sua mãe  e seguimos nossa viagem e ela acabou me deixando em frente a biblioteca, depois de agradece-la eu desço e vou a um restaurante que tem pertinho e não é muito caro, faço meu prato e almoço fico ali mais um tempo e sigo para a biblioteca.

Assim que chego já vou buscar os livros que vou precisar para fazer minha pesquisa, assim que termino pego todos e levo para a minha mesa predileta que é de frente a janela, mas assim que vejo ela já está ocupada, então olho ao redor e as outras mesas também estão ocupadas, fico um tempo ali olhando para ver onde vou sentar e quando me viro vejo o garoto do lanchonete sentado ao fundo. Fico tentada a ir sentar com ele, penso várias vezes, ele nem deve se lembrar de mim e antes de decidir ele vem em minha direção.

- Oi. Se lembra de mim?

- Claro. Matheus não é?

- É sim e você é a Laura.

- Acho que temos uma memória boa.

- Sim. Vem vamos sentar ali comigo , claro se não se importar.

- Não me importo até porque não tem nenhuma mesa vazia mesmo.

Ele me ajuda com os livros e seguimos até sua mesa, ele coloca os livros em cima da mesa enquanto eu pego meu caderno e meu estojo e coloco na mesa.

- Vai fazer trabalho?

- Sim, preciso de alguns conteúdos que os livros que tenho não tem.

- E você?

- Estou estudando para uma prova que vou ter na sexta.

- Você estuda onde?

-Na universidade de Seattle.

- Nossa você já está na faculdade?

- Sim eu conseguir a bolsa e pulei os dois últimos ano do ensino médio.

- Sério? Nossa eu estou estudando muito para fazer essa prova também. Que curso você faz?

- Engenharia.

- Nossa meu sonho também.

- Então é só estudar que você consegue.

- É isso que faço todos os dias, tiro duas horas só para as matérias da prova, dizem que é tão difícil.

- Eu não achei, na verdade eu fechei a prova.

- Então você deve ser muito bom.

- Eu só me dediquei bastante.

- Seus pais devem ter ficado orgulhoso de você.

- Eu não tenho pais, minha mãe faleceu eu tinha três anos e meu pai eu não conheci.

- Ai me desculpa Matheus, eu não...

- Não tem problema Laura, isso é normal eu já me acostumei.

- E você não tem ninguém?

- Só a tia Mary, ela era amiga de minha mãe e depois que ela morreu ficou responsável pela minha criação.

- Que bom então. E você mora aqui com ela?

- Não eu moro na faculdade, a tia Mary mora em Detroit.

- Você é de lá?

- Sim, vim fazer minha faculdade, porque quero ajudar a tia Mary a reformar o abrigo onde eu morei.

Ficamos ali conversando e ele acabou me contando toda a sua história, desde que sua mãe faleceu e seu sonho de ter a sua empresa para ajudar o abrigo onde ele viveu e ajudar a tia dele a ter uma vida mais tranquila, eu acabei falando para ele do meu sonho também só ocultei a parte do Jack.

Nossa conversa fluiu tão bem que até esquecemos  o que fomos fazer na biblioteca, mas logo cada um pegou seu livro e fomos começar nossos trabalhos eu fiquei fazendo minhas pesquisas e ele a dele.

- Laura você tem uma borracha para me emprestar?

- Tenho sim.

Pego meu estojo e procuro a borracha e assim que encontro pego e quando vou entregar a ele nossos dedos se tocam e parece que ele tem eletricidade porque sinto meu corpo todo tremer e não sei porque acho que ele sentiu a mesma coisa que ele retirou a mão rapidinho e me olhou com aqueles olhos cinzas que estavam bem intensos, nossas troca de olhares foi imediata, mas logo desviamos nossos olhares e continuamos com nossos trabalhos.

- Acho que está na minha hora.

- Já, achei que você podia ficar mais um pouco.

- Não, porque fica tarde para eu pegar o ônibus e voltar só.

- Posso te acompanhar, assim você chega segura.

- Não precisa se incomodar eu posso ir só.

- Eu faço questão, assim a gente pode ir conversando.

-Então tudo bem.

Termino de arrumar minhas coisas e ele me segue e saímos da biblioteca, ele vai comigo e logo meu ônibus passa e seguimos, ainda bem que conseguimos sentar e ficamos um ao lado do outro e meu coração batia tão forte por está ao seu lado, não sei o que estava acontecendo mas ele estava me fazendo sentir coisas que nunca havia sentindo antes.

- É... Laura posso te pedir uma coisa.

- Claro.

- Seu número de telefone, assim a gente pode conversar e quem sabe a gente marca outro dia para estudar e aí eu posso te dá umas dicas sobre a prova.

-Sério? Você pode me ajudar mesmo? Mas não vai atrapalhar seus estudos, o seu trabalho?

- Não. Eu consigo conciliar e assim é bom que eu posso ter uma amiga para conversar também já que eu não tenho ninguém aqui.

- Tá bem, me dá seu telefone que eu coloco meu número e depois você me manda um oi.

E assim faço pego seu telefone e coloco meu número e quando vou devolver novamente nossas mãos se choca e a mesma energia inicia novamente, o restante do caminho fomos conversando sobre a faculdade e não demora chega no meu ponto e ele desce comigo ele se dispõe a me acompanhar mas eu falo que não precisa, ele já fez muito, nos despedimos ali e ele me surpreendeu com um beijo no rosto, que me fez ficar vermelha como uma cereja, ele me libera e vou para casa com uma sensação tão boa, um beijo no rosto que me deixou nas nuvens, leve como uma pluma

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