Capítulo-1- Dia Quase Feliz

Pov- Angela.

Ângela- Eu saí do orfanato a duas semanas e consegui um emprego na confeitaria Loba no centro da cidade, estou terminando de me arrumar para ir até a confeitaria para trabalhar.

Também vou fazer faculdade no período da noite porque assim vai ser mais fácil para que eu possa continuar trabalhando confeitaria durante o dia para que eu possa pagar a minha faculdade eu ganhei metade de uma bolsa de estudos Então eu tenho aqui praticamente me matar para terminar de pagar o restante, Graças a Deus eu consegui também alugar um apartamento na Vila Dor , é um lugar muito tranquilo embora sejam bairro pobre, foi criada no orfanato da cidade da Alameda dos Anjos muitas pessoas não falam com as crianças porque para falar a verdade eu acho que somos invisíveis aos olhos das pessoas.

Eu não sou uma pessoa maldosa e muito menos vingativa, A não ser que uma pessoa consiga fazer um mal tão grande para mim que faça com que eu posso sentir um ódio grande demais, mas eu fui criada por Frias e a madre superiora que me ensinou tudo que eu sei na confeitaria, pelo menos assim eu poderia arrumar trabalho em qualquer lugar eu principalmente poderia conseguir me manter com um pouco de coisa dentro de casa.

Então eu peguei o meu skate e fui para o lado de fora onde acabei trancando a porta e ceguinho da escadaria abaixo até chegar na rua eu morava em um prédio pequeno mas dava para morar tranquilamente porque os vizinhos eram gentis e o melhor para que ninguém ficava tentando tomar conta da minha vida, coloquei o skate no chão e logo em seguida comecei a patinar o mais rápido que podia porque ainda tinha que chegar até o centro da cidade então iria demorar no mínimo quase meia hora até porque eu não tinha dinheiro o suficiente para ficar pagando táxi para me levar.

A rua já estava movimentada naquela hora da manhã, eu nunca tinha ficado tão feliz na minha vida por ter finalmente conseguido o emprego então eu iria fazer de tudo para manter pelo menos assim eu queria dinheiro suficiente no final do mês para fazer uma pequena compra e terminar de pagar meus estudos, pelo menos assim eu vou ser alguém melhor no futuro e dar orgulho para as freiras que me criaram. Eu não sei o quê aconteceu com meus pais verdadeiros até porque eles me abandonaram dentro daquele orfanato e nunca mais voltaram, eu acho que simplesmente não queriam uma criança para ter que ficar cuidando, eu jamais vou perdoar pelo que eles fizeram comigo mas agora isso não era o que eu queria ficar pensando.

Quando eu cheguei na confeitaria, ela já estava aberta então eu entrei indo diretamente para o banheiro feminino onde deixei as minhas coisas no armário e peguei o avental, prende os meus cabelos em um grande rabo-de-cavalo bem feito no alto da cabeça, olhei mais uma vez para o meu rosto no espelho antes de seguir para o lado de fora, fiz uma trança grossa no rabo de cavalo e enrolei fazendo um grande coque antes de colocar a touca então, as outras moças já estavam preparando suas receitas, fui para minha mesa e comecei a preparar vários bolos de diferentes sabores, eu havia aprendido a fazer tudo isso quando estava no orfanato, as feridas me ensinaram a cozinhar porque assim eu poderia me manter quando estivesse do lado de fora.

Eu vou contar um pouco sobre a história da minha vida, meus pais me abandonaram quando era recém-nascida dentro de um orfanato e nunca mais voltaram para me buscar, muito menos deixaram alguns documentos ou qualquer coisa para que eu pudesse saber quem eles eram, eu fui criada pela madre superiora que fez de tudo para que eu pudesse ter um melhor estudo de todos mesmo que eu nunca tivesse saído de dentro do orfanato na verdade, eu tinha um melhor amigo mas ele foi adotado quando éramos crianças e nunca mais voltei a vê-lo, ele tinha albinismo, era um menino muito gentil e também muito pequeno, eu era muito doente então passava a maior parte do tempo na enfermaria do orfanato e ele ficava do meu lado, antes eu sabia que o seu nome era Bryan, mas as freiras me disseram que os pais trocaram o nome quando eles foram buscá-lo E desde então eu nunca mais voltei a ver meu melhor amigo.

Ao contrário do que muitas pessoas falam, eu não Vivi um inferno no orfanato as freiras sempre fizeram de tudo para poder ter uma vida boa e tranquila, para que ninguém pudesse cometer bullying com outras crianças ali dentro mas isso não me livrou da ansiedade e principalmente da depressão, eu era uma criança que tinha medo de tudo, uma criança que tinha medo dos homens, uma criança que tinha medo das pessoas porque eu já tinha provado o sabor do veneno humano quando cheguei ao mundo pela primeira vez e fui abandonada pelos meus pais.

Eu não conheço a dona do lugar onde eu estou trabalhando, a única coisa que você ia com uma garota chamada Luana de vez em quando aparece aqui para ter certeza se nós estamos trabalhando bem e também sempre faz perguntas para saber se nós estamos gostando do trabalho, Ela parece ser uma pessoa muito gentil e sua voz é tão meiga e calma que faz com que possamos ter medo, bem diferente do marido dela quando vem aqui, ele parece o mal encarnado, eu tenho que admitir que eu morro de medo daquele cara porque ele olha para todo mundo como se estivesse analisando para ter certeza que ninguém vai tentar fazer mal para sua mulher, toda vez que ela vem aqui ele está junto , ela parece muito feliz e ele parece ser bem fechado.

Mas toda vez que ela sorri para ele, posso ver seu olhar de amor na direção dela, eu queria encontrar alguém que pudesse me amar desse jeito mas infelizmente eu sou aquele tipo de pessoa que não acredita na bondade humana, embora eu faço tudo para ser uma pessoa tranquila e feliz e não acredito na bondade humana, eu não acredito na vontade das outras pessoas porque fora dos portões orfanato não conheço nada, lá dentro tinha certeza absoluta de que as irmãs não iriam deixar que nada pudesse acontecer comigo de uma ruim, bem diferente do que estaria acontecendo aqui do lado de fora porque elas não disseram para não confiar nas pessoas, principalmente para não confiar nos homens porque todos eles são cruéis.

Esse é um dos grandes motivos para que eu nunca posso me aproximar muito de um homem, então quando o marido da dona Luana aparece aqui, eu sempre faço de tudo para ficar longe dele o máximo que posso pois não quero deixar que as pessoas possam ver que eu tenho qualquer tipo de fraqueza, elas podem tentar usar isso contra mim.

Não confio nas pessoas mais sempre faço o possível para que elas possam confiar em mim, sei que isso é diferente , mais pelo menos sou uma boa pessoa, ou pelo menos tento ser.

Luana- Angela - olhei para a frente a vendo sorrir para mim com uma moça do seu lado , ela era tão negra que sua pele chegava a brilhar , o loiro do seu lado fechou a cara como se não gostasse que alguém ficasse olhando para ela - oi , queria saber se você está bem, eu recebi a notificação da madre superiora do orfanato eu disse também que poderia ficar de olho em você por enquanto para quê certeza que estava tudo bem - o olhar daquele homem acabou ficando um pouco mais tranquilo na minha direção como se ele ficasse mais calmo .

Ângela- eu estou bem , gosto muito do trabalho - ela sorriu para mim.

Luana- isso é bom - eu afirmei com a cabeça então ela voltou a fazer o seu trabalho perguntando para todas as outras moças que trabalhavam junto conosco, logo em seguida eles foram para o escritório, ele era feito completamente de vidro então podíamos vê-los conversando sobre as coisas .

XXX- acho que você não vai conseguir trabalhar direito se continuar a olhar para eles - olhei para o lado.

Ângela- eu apenas olhei - ela sorriu para mim ir logo em seguida voltou a trabalhar, logicamente que eu acabei fazendo a mesma coisa porque não podia ficar encarando meus chefes esse tempo todo , as horas foram passando e eu fiquei feliz porque finalmente poderia voltar para casa, eu ainda teria que ir até a faculdade, então coloquei o skate no chão depois que sair da confeitaria e voltei para casa o mais depressa que podia abrir o meu apartamento deixando o skate perto da porta e logo em seguida a tranquei atrás de mim.

Corri para o banheiro onde tirei a roupa de trabalho que estava no meu corpo e tomei um banho rápido, logo em seguida enrolei a toalha no meu corpo pegando a roupa de trabalho e colocando dentro da máquina de lavar, enquanto isso voltei para o quarto e troquei de roupa não esquecendo de colocar tênis nos pés e pegar a minha mochila, então voltei para a máquina de lavar e no pequeno quartinho que eu tinha, coloquei minha roupa para secar.

Depois disso fui para a cozinha ontem peguei uma maçã na geladeira e logo em seguida peguei meu skate saindo do apartamento eu não tinha muito tempo para ficar comendo, Sai do prédio quase correndo para pegar o próximo ônibus ,as ruas já estavam cheias de crianças andando de um lado para o outro enquanto brincavam no horário da tarde, mas a noite já estava começando a cair sobre nós então eu não podia ficar olhando as crianças brincarem, cheguei no ponto de ônibus e me sentei no meu lugar antes de olhar para um lado para o outro na ansiedade de que o ônibus pudesse chegar com muito mais rapidez.

Olhei para o relógio que estava no meu pulso percebendo que faltava menos de 5 minutos para que o ônibus pudesse chegar, significa que eu ia poder chegar mais cedo na faculdade e arrumar um lugar bom para começar assistir minhas aulas, hoje era meu primeiro dia então eu poderia voltar para o orfanato no final de semana para visitar a madre superiora e principalmente as crianças e cozinhar alguns doces que eu sempre gostei de fazer, logo em seguida o ônibus acabou chegando, muito mais cedo do que eu estava pensando, paguei o motorista e logo em seguida me sentei no meu lugar abraçando meu skate com cuidado para não perder.

A viagem até a faculdade foi rápida pois a maioria das pessoas saiam da frente para que o ônibus pudesse passar , quando ele parou na frente da faculdade eu tomei um grande suspiro quando percebi muitas alunas andando de um lado para o outro enquanto tentava fazer de tudo para entrar dentro dos portões, eu atravessei a rua o mais depressa possível e me sentir mais feliz quando passei dos portões. Suspirei deixando um sorriso satisfatório apareceu nos meus lábios quando eu entrei dentro daquele enorme prédio aproveitando para olhar para todos os lados.

Eu peguei o papel que estava dentro da minha mochila e comecei a seguir o mapa para minha sala de aula, eu estava com o material todo na minha mochila então não iria parar o andar do armário para guardar a maioria do meu material, poderia fazer isso quando o sinal do intervalo tocar.

Então quando estava chegando quase em um dos últimos andares, percebi que os corredores estavam quase vazios, o que era muito estranho, eu não sabia o que estava acontecendo aqui então comecei a andar de um lado para o outro olhando para os lados mas não encontrei nada, Olhei novamente para o papel que estava nas minhas mãos. - Será que eu me perdi?- eu me perguntei mas logo em seguida acabei batendo o rosto em uma parede grossa, ou uma pessoa que realmente parecia uma parede, isso fez com que eu pudesse dar alguns passos para trás e cair sentada no chão, eu não fazia ideia do que estava acontecendo Então levantei os olhos vendo vários homens vestidos de couro como se eles fossem a espécie de motoqueiros, então esse rapaz virou aos poucos os olhos até olhar para mim.

Ele era Albino, mas os seus olhos trazem uma maldade, a maldade pura é isso fez com que eu pudesse apenas olhar para seu rosto tentando encontrar palavras para sair da minha boca.

XXX- Desgraçada - ele tentou se aproximar mas outros homens seguraram seus ombros para que ele não pudesse vir na minha direção, eu arregalei os meus olhos não entendendo o que estava acontecendo.

XXX- Pare Troy , ela não - esse tal de Troy olhou para mim ainda com ódio antes de empurrar com raiva a mão do amigo para longe então virou um corredor desaparecendo junto com todos os seus amigos indo atrás, eu ainda não estava entendendo o que estava acontecendo Então peguei o papel que tinha caído das minhas mãos e logo em seguida me levantei passando a mão nas pernas para limpar se estivesse sujo por causa de ter caído no chão, olhei para direção que aquele cara foi logo em seguida olhei para o papel percebendo que aquela é a direção que eu precisava ir para chegar na sala de medicina, então eu acabei suspirando seguindo naquela direção, mas quando cheguei no corredor pode reparar que ele estava ali conversando com seus amigos o que me deixou mais nervosa.

Ângela- para o vale da morte caminharam os 600 - eu falei para mim mesmo antes de tomar coragem e seguir naquela direção, olhei para todos os garotos que estavam ali junto com ele mas não perdi meu tempo, apareceu meu passo e passei por ele mas eu podia sentir seu olhar sobre as minhas costas, então entra dentro da sala de aula antes de seguir para o corredor onde ficava as cadeiras me sentei perto da janela porque assim sempre poderia olhar para o lado de fora e ganhar pelo menos um pouco de ar para estudar tranquilamente. Alguns minutos depois eles acabaram entrando também, e por mais incrível que pareça Eles vieram na minha direção, abaixei os meus olhos para a mesa fingindo que nada estava acontecendo mas pode reparar quando ele se sentou na minha frente e se virou para mim fazendo com que eu pudesse olhar diretamente para seus olhos.

Troy- Bem vinda ao inferno...

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