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Lauren insistiu mais. — Imagine você comigo e sendo um pai para Oliver. E então, sua ex volta e vocês têm um filho. Como fica? Não acha que ela vai se zangar? — Se ela escondeu a criança de mim, ela não tem que se zangar coisa nenhuma! Entendo que ela estivesse chateada, mas foram cinco anos! — Damian se levantou do sofá, o humor dele tendo mudado de triste para enraivecido. — Gosto de você, gosto de Oliver, e isso não vai mudar. Com ou sem Lauren. Com ou sem a criança. Se existir. Algo dentro do peito dele queimava. E se ele tivesse uma criança com Lauren? Ter René ao lado dele o impediria de reconquistar a ex-mulher, mas ele não desistiria da criança de jeito nenhum, e lutaria com unhas e dentes para fazer parte da vida dela! Ele olhou para René e ficou de frente para ela, que teve que olhar para cima. Ele a queria, e muito. Ficar com ela, assumir um relacionamento com ela, significava que ele teria que Lauren estava saindo de vez da vida dele — qualquer chance com ela seria anu
— Sim, claro. — Ela respondeu e Damian notou o nervosismo escrito no rosto de René. Ele colocou a mão dele em cima da dela e acariciou com o dedão. — Ele não morde. Lauren levou uns segundos para compreender e soltou uma risada estranha. — É que… você mencionou que ele é como se fosse o seu pai. Então, eu preciso fazer bonito! A primeira impressão é a que fica, não é o que dizem? Damian inclinou-se para a frente e levantou a mão de René, apenas para beijar-lhe os dedos carinhosamente. — Eu tenho certeza de que ele vai gostar de vocês. Não se preocupe. O problema não era exatamente esse, afinal, Elliot conhecia Lauren muito bem e ela temia que, assim que colocasse os olhos nela, ele soubesse. E Damian era, na opinião de Lauren, cego! Oliver era idêntico a ele, como ele não percebia isso? Ela sorriu sem mostrar os dentes e voltou a comer. Depois que terminaram, Damian fez questão de lavar a louça e Lauren foi sentar-se no sofá, com Oliver. Aquela não era a primeira vez que Damian
Aquele era o bairro que bilionários viviam, em Atlanta. Não era para qualquer um. Lauren já esperava que Elliot não fosse aceitar menos, porque a mansão dos Lancaster, em Charlotte, era também uma das mais antigas. Damian sorria, e parecia não estar preocupado, mas ele estava nervoso! René era muito parecida com Lauren e ele temia que Elliot não aprovasse o relacionamento, acusando-o de procurar Lauren em outras mulheres. Mas, eles tinham Oliver. Sim, Damian confiava que o menino era um trunfo e que Elliot não colocaria o menino de escanteio. Assim que desceram em frente ao casarão, que mais parecia um palacete, uma construção imponente de arquitetura clássica, com toques modernos sutis. As paredes de pedra cinza-claro e as enormes janelas de vidro impecavelmente limpo refletiam o céu azul da Geórgia. A entrada principal era emoldurada por colunas brancas e duas enormes portas de madeira entalhada, que pareciam esconder segredos antigos.O jardim frontal era digno de uma exposição: f
— Ah! O que é isso? — Damian reclamou, levando a mão à cabeça, sentindo o local latejando. — Por que me bateu? — Seu moleque miserável, você… você escondeu tudo de mim? — Elliot olhou para René e sorriu. — Lauren, minha filha. E-eu não acredito! Damian ainda olhava para o avô, magoado, e sacudiu a cabeça. — O nome dela é René! — René? — Elliot a olhou novamente, por inteiro. — Esse é o nome que ela se deu depois de pintar os cabelos? É isso? As palavras pareciam incapazes de sair pela boca de Lauren. Ela não mentia para Elliot. Nunca. E naquele momento, ela precisava fazer isso, mas era mais fácil falar do que fazer! — Senhor Lancaster! — ela disse, aproximando-se e estendendo a mão. — Meu nome é René Laurent. Eu sou nova na cidade. Elliot franziu a testa.— René… mas você é idêntica a Lauren, a ex-mulher de Damian. — Sim, eu soube. — Lauren ofereceu um sorriso tímido e meio sem graça, como se lembrar desse detalhe não fosse agradável. Damian fez cara feia.— Vô! Não fale do m
— Não posso ficar omitindo isso. Vê como Damian gosta de Oliver. Veja como os dois interajem, Lauren. — ELa olhou e sentiu a culpa remoendo dentro dela. — Ele tem o direito de saber. Damian foi um imbecil, eu sei disso, sei que ele não te tratou bem e te perdeu. Mas… — Eu sei! Só que… eu preciso de um tempo. Por favor! Elliot apertou os lábios enquanto observava Damian e Oliver brincando. — Damian te ama. E ele não vai perdoar essa mentira, se ela persistir. Você está agora namorando com ele, usando uma nova identidade. E ele vai ficar mais do que chateado com você. Além disso… sabe que ele não vai deixar você tirar Oliver de perto dele, não é? Ela franziu o cenho. — O que quer dizer com isso? — Quero dizer que Damian não vai permitir que você se mude. Não sem ele saber para onde. Ele vai ficar como um maldito cão de guarda em cima de vocês, Lauren. — Ele segurou a mão dela. — Não demore, ok? Ela concordou com a cabeça. Lauren não precisava que Elliot lhe dissesse isso. Ela sab
Os braços de Damian envolveram a cintura dela e a viraram. Ele a beijou e abafou o gritinho que René estava soltando. — Hmm! — ela deixou a roupa de Oliver cair no chão e deu alguns passos para trás, até que as costas dela batessem contra a parede. — D-Damian! Ele pegou uma das mãos dela e passou pelo abdômen dele. — É tudo seu. — Ele falou e foi descendo a mão de René, mas parou bem no cós da sunga. — Eu quero você agora. Ela queria? Sim! Mas não era o momento! — O almoço! — Lauren falou e Damian rosnou. — Seu avô e Oliver estão esperando. — E o meu almoço? — ele perguntou, mordendo o pescoço de Lauren e sorrindo, cheio de malícia. — Droga, René, eu vou subir pelas paredes, desse jeito! Ela sentiu a intensidade do que ele falava quando sentiu o corpo de Damian contra o dela. — Depois… — ela sussurrou e Damian levantou o rosto, parando a centímetros do dela. — Depois, ok? Eu também quero. Ele assentiu e deu mais um beijo nela. — Vou tomar meu banho. Quer se juntar a mim? —
Lauren soltou o ar e assentiu. — Sim. — Ao ver o rosto confuso de Emma, ela continuou a falar. — Damian deve a Marissa, lembra? Então, ficou acertado que se eu desse a ela essa oportunidade, ele se veria livre dela. Emma levantou as sobrancelhas e franziu a boca. — Acha que ele tá falando a verdade? — Sim. Ele me pareceu bem sincero. Não tem motivo pra mentir, Emma. A amiga puxou uma cadeira e sentou bem pertinho de Lauren. — E o namoro, como tá indo? — ela perguntou com um sorriso travesso no rosto. — Tá sério, de verdade? Tipo… com tudo incluído? Lauren estreitou os olhos para a amiga.— Ainda não… transamos. — Já, sim. — Não conta! Ele… ele não sabe. Ainda. — Emma já tinha deixado claro que ela não aprovava aquele comportamento da amiga. Damian tinha que saber o que houve naquela noite, não era justo com ele. E nem com ela, Lauren. — Hum! E ele tá mesmo apaixonado? Tô perguntando porque, assim… olhando pra vocês, ele parece um cachorrinho seguindo o dono. Emma começou a
— Não posso dizer! — Eles ameaçaram? Oliver, olha pra mim. — O carro parou no sinal vermelho e Damian estava virado para trás. Oliver o encarou, o rostinho vermelho. — Eu não vou deixar que nada te aconteça, entendeu? Não precisa ter medo! O carro de trás buzinou e Damian colocou o carro em movimento. Ao chegar na escola, ele fez questão de levar Oliver até a sala dele, onde as crianças olharam, surpresas, e começaram a cochichar. — Quem é você? — um menino de bochechas rechonchudas perguntou num tom desaforado. Damian o olhou com frieza e o menino engoliu em seco. — Eu sou o pai do Oliver. Algum problema? — Isso é mentira! O pai dele morreu! Ele não tem pai! Damian se inclinou para frente, ficando a meros centímetros do rosto do garoto. — Eu pareço morto pra você? — ele perguntou, a voz como espetos. Damian ficou reto, ajeitando a postura e olhando ao redor. A professora entrou naquele momento e viu como um adulto parecia intimidar a criança, antes de se endireitar.— Senhor,