Eram pouco mais de oito da manhã, e ele se sentia um estúpido por estar batendo à porta da casa de Aldo Nogueira. Mais ainda para ter a conversa que pretendia ter, que, claro, não adiantaria de nada.
Foi Lúcia quem atendeu, com aquele sorriso que poderia matar uma pessoa de tanto amor.
— Bom dia, tio Mac.
— Bom dia, amiguinha! Posso entrar?
— Pode, mas a mamãe saiu para trabalhar.
— Eu sei, mas vim falar com o seu vovô. Ele está?
— Na cozinha. — E Lúcia abriu caminho para o seu novo amigo passar. Em seguida elevou a voz, para o avô ouvir da cozinha. — Vovôooooo!!! Tio Mac está aqui!
Aldo demorou apenas alguns segundos para chegar à sala. Sua expressão era fácil de ler, e ele demonstrava estar surpreso com a visita.
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