Enzo Kendrik
Os paramédicos começaram a me retirar da casa. O céu fechado. O barulho das rádios. A vizinhança tentando filmar com celular. Um policial esticou a fita amarela.
“Abram caminho!”
A porta da ambulância bateu. O mundo virou um compartimento branco, luz fria, metal limpo. Eles conectaram uma máscara no meu rosto.
“Respira fundo.”
“É muito ruim?” perguntei longe de David.
“Nenhuma ferida a bala é simples. Precisamos descobrir o trajeto dela dentro de você, já que não tem ferimento de saída,” respondeu a paramédica. “Mas você estar consciente e conversando comigo, é um bom