“Rafael”
Eu cheguei um pouco mais cedo ao restaurante que havia marcado com a Hana. Me sentei numa mesa próxima a vidraça, onde nós ficaríamos sob os olhares de todos, porque eu não confiava naquela moça, ela parecia muito instável e poderia armar alguma confusão, então era melhor eu estar prevenido. Até porque eu não tinha engolido ainda aquela história de que ela estava se desculpando, pra mim, aquela doida estava armando alguma coisa.
Mas, fosse o que fosse, eu havia ficado curioso, esse sempre foi o meu mal, a curiosidade, esse péssimo defeito sempre me meteu em confusão. E não era diferente agora, eu sabia que essa doida era confusão, mas eu estava curioso, principalmente depois que ela enviou aquela foto, aquilo foi inesperado, mas me deixou muito curioso. Porque ela disse que mandou por engano, mas será que tinha sido mesmo? O que essa doida estava armando? Eu passei a noite pensando nisso. E pensando naquela maldita foto que eu não podia olhar de novo.
Quando eu recebi a foto