A fera sentiu alguém tocar o muro de espinhos.
Em específico uma das três grandes rosas. E isso o assustou.
Com um rugido feroz, correu pela floresta de sua corte, assustando as pequenas criaturas que habitavam a noite nebulosa. Troye berrou sobre o vento observando o muro — que dividia o seu mundo do mundo asqueroso dos humanos — cada vez mais próximo. Quando enfim chegou a divisa, parou abruptamente sobre o local exato em que as rosas encantadas eram protegidas. Havia uma para cada corte: Ar, Fogo e Gelo. Significavam a criação. A existencia de todas as criaturas mágicas. Elas criaram raizes juntos as plantas seculares que encobriram a barreira. Eram protegidas pelo espirito dos deuses dos três elementos do mundo mistíco.
E uma delas não estava ali.
Ninguém além dos guardiões poderiam tocá-las.
Troye observou a rosa de sua corte e da corte de Gelo intactas. Mas a rosa de fogo havia sumido e o guardião legítimo, herdeiro do fogo, estava muito longe para necessitar de sua r