A palma da mão do homem estava quente.
O calor trouxe um alívio momentâneo ao desconforto no baixo-ventre de Poliana, fazendo com que a respiração agitada em seu peito se solidificasse de imediato.
"Então é isso que ele quis dizer com dormir juntos?"
Seus pensamentos ficaram ainda mais complicados. Aqueles que já se debateram entre o amor e o ódio entenderiam a sensação de uma mudança emocional tão brusca, quase como uma divisão da alma.
Um instante que lhe trazia desgosto, junto com análises racionais de terceiros, fazia com que ela pensasse o pior de Gustavo. No entanto, uma pequena semelhança com momentos felizes do passado a fazia fraquejar e recordar os bons momentos vividos ao lado dele.
Era como antes.
Não apenas a mão de Gustavo aliviava a dor em seu ventre, mas suas costas também estavam pressionadas contra o torso dele, trazendo-lhe uma sensação de calor. Suas pernas estavam entrelaçadas às dele, e seus pés frios descansavam sobre suas panturrilhas.
Dormir com ele era reconf