53: Não há onde se esconder.
Cap.53: Não há onde se esconder.
— A localização está mesmo correta? — Perguntou Mustafá, suando frio. A cidade se estendia diante deles, sombria e ameaçadora. Ele conhecia Madock de nome, o "cachorro louco", mas a ideia de confrontá-lo era aterrorizante.
— Está, eles estão na casa dele. — Braston respondeu, sua voz firme. Seus olhos, no entanto, revelavam uma profunda preocupação.
— Braston... Isso não vai dar certo. — Mustafá tentou dissuadi-lo, mas sabia que era inútil.
— Só preciso fazer uma ligação. — ele retirou o celular do bolso, sua expressão se tornando dura. — Madock está com meu filho. Até um homem como ele tem medo da morte.
Enquanto discava o número, Mustafá observou a cidade. As casas, altas e escuras, pareciam observá-los. A atmosfera era opressiva, carregada de uma tensão elétrica de tanta ansiedade.
/ Hei, Braston, que surpresa! — atendeu Madock, sua voz rouca e áspera ecoando no telefone.
/ Pensei que tivesse se aposentado.
/ Sim, mas sabe que não nego fogo, ainda a