Albert
Não havia nada que eu pudesse fazer por ela, a não ser rezar para que sobrevivesse. Não me importava que fosse uma idosa, se eu pudesse cuidaria dela com todo zelo e carinho.
A noite naquele hospital foi longa e assustadora, não consegui pregar o olho. As fadas cochilaram algumas vezes e eu rezei baixinho para que Aurora sobrevivesse a essa noite. Luigi teve que ir embora, não deixavam ficar muita gente.
Queria poder dizer a ela como eu a amava, não a deixaria sozinha em nenhum momento. Sei que parecia impossível, mas acreditava em milagre. E quem sabe esse milagre nas nossas vidas poderia acontecer. E pensando nisso acabei cochilando sentado.
— Bom dia, Albert! Queria avisar que Aurora está no quarto — disse uma enfermeira me acordando.
— Que quarto ela está? — Perguntei dando um pulo da poltrona.
— Está no quarto três desse corredor — apontou para o local.
— Obrigada — agradeci sain