Lisa Evans
As lágrimas grossas começaram a descer dos meus olhos, inundando a minha face. Acabou comigo vê-la naquela situação e para aumentar a minha agonia, o som da voz do demônio se fez presente.
— Lisa, não vai dizer nada a sua filha — sua ironia não passou despercebida. Desvio meu olhar, desprezando o demônio que estava me encarando com um ar de deboche.
— Eu estava com saudades...
Quando eu percebi que ela já havia se livrado do último degrau e veio correndo em minha direção, eu engoli em seco, minha garganta tão seca que queimava.
— VOCÊ JÁ ESTÁ MELHOR MAEZINHA? O TIO DISSE QUE VOCÊ ESTAVA DOENTE E ELE CUIDOU BEM DE VOCÊ — fez uma pequena pausa e prosseguiu. — Obrigada tio.
Ela já estava muita íntima dele, ao ponto de chamá-lo de tio. O demônio disfarçado de anjo assumiu aquela postura de bom samaritano, dando um sorriso acolhedor em sua direção e a pobre criança em sua inocência, ficou totalmente rendida com aquele ato. Meu estômago está sendo envolvido por um