Rafaela foi arrastada para fora, atraindo olhares curiosos dos profissionais de saúde, era realmente uma situação vergonhosa.

Mas agora ela não tinha mais nada a perder, nem mesmo o medo de passar mais vergonha.

Dante e o segurança sincronizaram seus movimentos, soltando Rafaela com força, fazendo-a cair desajeitadamente no chão.

- Amigo, você tem lenços de papel? - Dante perguntou ao segurança.

- Desculpe, Sr. Dante, não tenho nenhum comigo.

- Tudo bem, mais tarde eu peço para as enfermeiras alguns lenços de álcool, para limparmos as mãos. Afinal, acabamos de tocar em coisas sujas!

Depois de dizer isso, Dante cuspiu com desprezo em Rafaela antes de se virar junto com o segurança e entrar no quarto.

Nesse momento, o céu noturno estava especialmente sombrio, com dois trovões estrondosos consecutivos.

Alguns segundos depois, começou uma chuva torrencial, caindo com uma intensidade avassaladora.

Rafaela foi atingida repetidamente por ataques devastadores. Sentada no chão, seu olhar vazio,