— Sim, Meritíssimo.
Breno não perdeu a compostura com a advertência. Pelo contrário, recompôs-se rapidamente, lançando um olhar enigmático na direção de Olívia e Charles.
Os dois mantinham expressões sombrias, mas discretamente assentiram para ele.
Breno apertou os lábios por um breve instante e, em seguida, fixou seus olhos afiados em Tânia.
— Tânia, você afirma repetidamente que nunca matou ninguém. Vou perguntar mais uma vez: o que você disse é verdade? Esta é sua última chance de confessar.
Joaquim soltou uma risada baixa e debochada, observando Breno com desdém. Que tipo de advogado faria uma pergunta tão inútil em pleno tribunal? Quem, em sã consciência, confessaria um assassinato assim, na frente de todos?
— Não... Eu nem sequer mato galinhas, como poderia matar uma pessoa? — Tânia respondeu com firmeza, enquanto sua mente trabalhava freneticamente. Ela lembrou-se de todos os crimes que havia cometido ao longo dos anos, mas sempre através de terceiros. Jamais sujara as próprias