Ela queria se afastar, mas a sensação de segurança que ele lhe dava tinha uma magia poderosa, prendendo ela e tornando impossível se desvencilhar.
Incapaz de se libertar, ela decidiu se entregar temporariamente.
Mesmo Valentina não percebeu que, em algum momento, ela deixou de resistir a ser carregada por ele.
Ela estava deitada nas costas dele, já familiarizada com seu cheiro, e ao relaxar, uma onda de cansaço a invadiu.
O som da respiração suave vindo de trás indicava a Mateus que ela havia adormecido.
- Incrível que conseguiu dormir, sua ingrata! - Mateus suspirou, sem nenhuma intenção de repreensão.
Para garantir que ela dormisse bem, ele deliberadamente diminuiu o ritmo.
Ele de repente percebeu que, sem ninguém ao redor, carregar ela assim lhe dava uma satisfação imensa; ele queria carregá-la assim para sempre.
O vento da noite soprou, e Mateus franziu a testa.
Valentina estava usando um vestido, e ele temia que ela estivesse com frio.
Apesar de sua relutância em quebrar aquele mo