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150- Possível vingança
A palha que quebrou as costas do camelo fez Salvatore empurrá-lo completamente, fazendo-o perder o equilíbrio enquanto se lançava sobre seu corpo e do lado dele sacou sua arma, colocando-a no meio da testa daquele loiro de olhos verdes, fazendo com que todos ao redor ficassem alarmados imediatamente e tentar separar Salvatore daquele cínico. Tentei entrar no meio da multidão que não me permitia ver o que estava acontecendo com meu homem, mas não consegui. Dois tiros ecoaram por todo o lugar enquanto me afastavam do perigo que corria, me fazendo virar para ver quem havia causado o barulho que fez com que todos se afastassem de Salvatore e do aparentemente russo que tentava me seduzir na sala, me permitindo ver Salvatore ainda em cima do homem. -Afaste-se Elira- Adriano me pegou pelo braço com a arma na mão, mostrando a todos que foi ele quem disparou. Todos lá também sacaram suas armas. -Salvatore, não faça isso, pediu Adriano ao irmão, que era o único que conseguia tirar aquele
151- Não me sinto em perigo com você ao meu lado
Ele assentiu lentamente me deixando ir. Subi para o nosso quarto e comecei a tirar cada peça de roupa para tomar um banho quente. Aproveitei meu banho com calma depois daquele momento desconfortável que tive naquela comemoração que mais tarde terminou em tragédia. O olhar daquele russo para mim foi intimidante, mas muito nojento, porém, não tive tanto medo, não com Salvatore comigo. Passei um pouco de óleo na barriga para evitar estrias e coloquei apenas um blazer e uma calcinha para tentar dormir com conforto. Sentei-me na penteadeira e comecei a pentear o cabelo com a ideia de trançá-lo depois de desembaraçá-lo. A porta do quarto se abriu, permitindo-me ver um Salvatore cansado, enquanto fechava a porta com a máxima segurança, acionando o alarme em caso de emergência. Ele olhou para mim, eu me virei para poder olhar também para o rosto dele e não pelo espelho. Levantei-me e corri para seus braços, cerquei-o com muita pressa, com muito amor, com muita vontade. Suas mãos ente
152- Você não tem medo de mim
Salvatore narrando Aproveitei que Elira estava dormindo profundamente e levantei cedo para saber de Ivanov e da bagunça da noite passada. Que fique claro que não me arrependo de nada, que ninguém mexa no que é meu. Aquele russo e eu tínhamos um negócio que ainda ontem íamos fechar, e que na minha opinião fechamos com a morte dele. Alguns meses atrás eu o vendi um grandes carregamentos de drogas, a cada quinze dias saíam dois barcos para a Rússia cheios de cocaína que ele me pagou sem pressa porque tem boa reputação, é bom empresário e já havia feito outros tratados com ele. Porém, eu só queria aumentar meu nome e, como o que vendo é qualidade, foi conveniente para mim me estabelecer de alguma forma na Rússia. Não me envolvo muito com essas pessoas, quem faz negócios de todos os tipos com eles é o Adriano, ele me explicou que provavelmente vão querer vingança, mas a máfia tenho certeza que estará a meu favor. Elira não é uma puta, ela é minha esposa, portanto, eu tinha todo o dire
153- Vamos abrir a caixa
Abaixo sua calcinha colocando dois dedos em sua área totalmente molhada, macia e muito quente. -Você está escorrendo... talvez você tenha gozado sem eu nem ter metido em você o... ela me prendeu nos lábios, me impedindo de terminar de falar enquanto eu ria sozinho sabendo o quão tímida e constrangedora ela é mesmo depois de tanto tempo juntos. Senti sua mão puxar para baixo minhas calças largas de dormir e então ela sabiamente começou a tocar meu membro já duro. Ele estava clamando para estar dentro do pão. Eu repetidamente a penetro com meus dedos, ouvindo-a dizer meu nome enquanto ela lambe meu lóbulo da orelha e deixa beijos em meu pescoço entre puxões de cabelo e chupões. Se continuar assim, vou gozar só de ouvir. Sinto que meu pau está prestes a explodir, lateja a cada segundo em chamas. Eu me apoio com os cotovelos nas laterais da cabeça dela. -Vamos... eu quero ouvir você gritar meu nome bem devagar, eu sussurro contra seus lábios de uma forma mortificante. Não deixo q
154- Você será o melhor
Você cuidou muito de mim nesses quatro meses que meu coração se sente duplamente inflado, quero me lembrar desses meses para sempre - ouvi ela dizer, roçando seus lábios nos meus enquanto acariciava minha barba. Quem gostou de suas palavras fui eu. -Obrigado por me fazer pai. Estou aqui por você, para cuidar de você. Desde o início que você entrou na minha vida eu tenho feito de tudo para que nada aconteça com você, minha grande mãe - beijei seus lábios novamente. Levei um tempo para respirar seu perfume mais uma vez enquanto a sentia tão perto de mim. Não sei o que acontece com aqueles homens que só são carinhosos no namoro, ou que só se sentem atraídos pela mulher nessa primeira fase. Estou cada dia mais louca pela Elira, adoro vê-la desgrenhada e acho ela muito fofa quando acaba de acordar e de mau humor mesmo estando pingando baba ou parecendo que tem um nó no cabelo. Eu juro que adoro isso. E grávida, nem diga, não sei por quem morro mais de amor. -Vamos abrir a caixa ago
155- Foi você que ficou bravo comigo
Engoli em seco -Bem, você vai contar a verdade para ele, o que seu pai estudou e que ele morreu de uma doença lamentável. Que agora descansa no céu, e sei que seu avô também subiu lá em busca de seus sonhos. São crianças e às crianças ouvem qualquer história, e quando crescerem, se necessário, então lhes contaremos a verdade para que nunca repitam os mesmos erros dessas pessoas. Você não deve se atormentar de agora em diante, você e eu é que devemos nos preocupar em levá-los para o caminho certo. Seus olhos se conectaram com os meus. -Não estou no caminho certo, mas terei que fazer isso, certo? Também não quero que meus filhos sejam como eu - ele me disse, olhando novamente para aqueles sapatinhos. -Você vai educá-los muito bem, mais cedo ou mais tarde você vai tomar uma decisão, porque na máfia você não pode sair com vida. Isso é outra coisa que temos que conversar, não quero que minha filha fique sem pai, nem quero ficar sem marido. A partir de agora você deve começar a s
156- Eu sempre confiei em você
Porque não tem ninguém que te diga o que fazer - falei para ele, querendo me levantar para ir embora, mas ele foi lá para me ajudar a levantar. -Não me deixe. Eu posso fazer isso sozinha, eu disse, lutando com ele para que meu braço se libertasse. -Você é épico, disse ele, ainda me ignorando, ajudando-me a levantar de qualquer maneira. -E você? Você também não? - eu o questionei -Olha, a primeira coisa é você me dizer o tempo todo o que fazer, para que isso não combine comigo ou com o assunto atual. E pare de me incomodar com a questão da máfia, eu já disse que vou sair do meu jeito. Por que você está brava? - Ele me perguntou, tentando fazer com que meus olhos olhassem para ele. Entrei, ignorando o que ele estava me dizendo enquanto, sem prestar atenção nele, fui para o nosso quarto com ele em meus calcanhares. -Olha para mim Elira. Sem olhar para ele deitei na cama e peguei meu celular sem prestar a mínima atenção nele. -Olhe para mim, minha vida - eu olhei para el
157- O encontro com o Ivanov é amanhã
Salvatore narrando -Vocês são completamente chatos, olha quando eu tenho mulher e ela engravida se vou fazer uma revelação de gênero, bem exótica- ouvimos Adriano dizer, cruzando os braços na presença de minha mãe, Enzo e sua esposa Alícia. Afinal, hoje estávamos na casa de Adriano, então para variar queríamos nos reunir e nos divertir em família. Mãe, desde que ela foi morar com o filho mais novo, porém mais durão, Adriano, a casa parece um pouco vazia e sei que não posso pedir para ela voltar, porque ela sempre esteve comigo e eu fui embora, deixando-a sozinha quando Elira e eu terminamos daquela vez. Cansados das reuniões serem em nossa casa, hoje nos reunimos para fazer uma refeição na casa do Adriano, e ao mesmo tempo anunciar o sexo do bebê.“Se você arruma uma namorada, com aquele humor que às vezes tem, fica um pouco difícil”, brincou Enzo com ele. -Se você e Salvatore têm esposas, o que você deixa para mim que sou muito mais sociável que você? Não esqueçam que o meu será e
Último capítulo