O vento leve no entrelugar parecia acariciar o rosto de Clara enquanto ela e Daniel avançavam mais profundamente pelo caminho formado por fragmentos de realidades. Cada passo que davam parecia ecoar no tecido das dimensões ao seu redor. A sensação de poder era tangível, mas também trazia consigo o peso das consequências de qualquer decisão que tomassem.
— Daniel, sente isso? — Clara perguntou, parando abruptamente.
Ele a olhou, confuso por um momento, até que também notou. Uma leve vibração no ar, como se o próprio Infinito estivesse tentando se comunicar.
— Está mais forte agora — ele concordou. — Parece... como uma pulsação.
Eles ficaram parados por alguns instantes, tentando decifrar o que aquilo significava. Então, de repente, uma nova visão emergiu diante deles, como se uma porta tivesse sido aberta. O cenário que se revelou era de uma cidade à beira do colapso. As ruas estavam vazias, os prédios quebrados, e uma nuvem escura pairava no céu, sugando a vida e a luz aos poucos.
— I