A torre pulsava com uma luz tênue, quase respirando, enquanto Lúcia e Kael permaneciam em seu interior. Os sussurros, antes vagos, começaram a formar frases mais compreensíveis, fragmentos de uma língua antiga que parecia tocar suas almas.
Lúcia ergueu a cabeça, sentindo uma conexão inexplicável com as palavras.
— Essas memórias... são de todos que já estiveram aqui. São as histórias daqueles que enfrentaram o Véu antes de nós.
Kael aproximou-se, observando os símbolos no chão se rearranjarem em padrões que pareciam contar uma narrativa.
— É como se a torre quisesse que entendêssemos algo antes de darmos o próximo passo.
As histórias do passado
De repente, a luz da torre intensificou-se, e uma visão tomou conta da sala. Era como um véu de névoa, revelando cenas do passado: um guerreiro segurando uma lâmina brilhante, uma curandeira oferecendo sua energia vital, um sábio que enfrentava um dilema semelhante ao de Lúcia e Kael.
Cada figura parecia enfrentar a mesma escolha — sacrifício o