Amor e Ódio
Amor e Ódio
Por: Micael Pinto
Relatos, parte I

Sucumbir

Adriano Moreira, homem bem sucedido em sua carreira profissional, aos nove anos, encontrou um livro de programação na biblioteca do seu avó, começou a ler, a principio era uma tarefa complicada, estruturar códigos e mais códigos, afirmou pera o universo, que seu sonho seria se transformar em um grande nome da tecnologia, dois anos se passaram, ele já conseguia, estruturar seu raciocínio lógico através dos algoritmos, desenvolveu várias soluções escolares, iniciou ainda o desenvolvimento de uma inteligência artificial, o assunto era mais rebuscado, rompeu as barreiras da razão, ao estudar, aprendizado de máquina e redes neurais, em língua inglesa, depois desse vínculo, onde conseguia atingir a compreensão, tornou-se em uma espécie de alquimista, que conseguia dobrar seu desejo a realização do universo, com muito sacrifício e anos de pesquisa, trabalho e codificação, desenvolveu uma IA, “Laica”, homenagem a um dos primeiros animais irem ao espaço, era um sistema operacional, que deixava os antigos sistemas obsoletos, ia de perícia forense, a tarefa simples de escritório, o algoritmo inteligente desenvolvido, era um de retro alimentação, pesquisava o conteúdo na internet, interpretava na maneira da máquina, tinha um aprendizado formidável, desenvolvia soluções e mais soluções, para todas espécie de sistema da rede mundial. Senhor Moreira como é conhecido, está se casando com Juliana Albuquerque, veterinária, sempre a vida pacata e os animais foram seu elo forte, não se achava de maneira nenhuma atraente fisicamente, era pouco azarada pelos os homens, seu ego estava embaixo, quando apareceu uma mensagem, para clinicar cavalos em uma fazenda próxima, ao saber de quem era a propriedade, estremeceu, o excêntrico e bilionário Adriano, onde todos contavam e cantavam louvores ao seu favor, boa praça, ajudava à todos, Juliana, ao presenciar o minimalismo nos trabalhos de poda das arvores, a limpeza da fazenda, a organização do local, ficara deslumbrada, como um local selvagem, poderia ter um ar artificial tão lindo, elaborou os procedimentos padrão, medicou os animais, ao término do serviço a encarregada, afirmou, irei chamar o Padrão.

Ela já estava distraída, o padrão poderia ser outro, mas quando aparece ele de longe, aquele ser que falava a respeito de mulheres e genialidade em um só assunto apareceu, Adriano Moreira, de Bermuda Jeans, sandálias, e camisa floral, a cumprimenta, aperta em sua mão, e entrega um cheque.

Ela agradece, ao observar o valor, exclama.

- Esse valor é muito alto, não posso aceitar.

- É o que te ofereço, você não deveria recusar.

Ele encara em seus olhos, dirige os olhares para os lábios.

- Você tem belos lábios.

Ela fica pálida, amarela, como alguém tão belo poderia estar a flertando, tinha tempo que isso não acontecia.

- Obrigado, Senhor Moreira.

- Sabe, não gosto desse senhor na frente, aparenta que sou velho e sério.

Ela da uma risada, o gelo se quebrara.

Esse fora o momento inicial do namoro dos dois, tempos depois do casamento, Juliana se arrepende amargamente, Adriano injetara um veneno que comprometera o útero, fora obrigada a retirar para sua saúde, um veneno que ela descobriu acidentalmente no computador Laica, que ficara aberto por um tempo, e ao abrir umas páginas, verificou um teste, chamado infertilidade, um Shampoo que ela usava, foi o responsável por se tornar infértil, entrou em um estado cruel de choque, Juliana não abre a boca para mais nada.

Internautas

Gilberto, era um verdadeiro canalha, entrava em salas de bate-papo corriqueiramente, conseguia vítimas e mais vítimas, mulheres do mundo todo, com ajuda de programas de tradução, conseguia ter bom êxito no quesito comunicação, enganava à todos, oferecia para visitar, ser seu escravo sexual, porém depositava quantias e mais quantias de dinheiro e ele nunca aparecia no lugar, vivera assim por quinze anos, até encontrar Climéria, mulher que ele amou e o desprezou, hoje ela a vive desprezada e Gilberto não conseguiu mas emplacar nenhum golpe, pois quanto sentia falar de amor, sentia o peso de suas injúrias.

Satanistas

Eles eram um casal satanista, ele bebia o sangue menstrual dela, todos os meses, alegava aumentar o apetite sexual dele, ela o torturava psicologicamente, induziu ele a uma realidade paralela, ao qual Juliete, era uma Deusa no Planeta, a indução se ocorreu através de chá de cogumelo, ele adentrou nessa alucinação, possuía diploma em psicologia, seus estudos ocultos em  hipnose, desencadeou o verdadeiro servo que queria, lavava suas calcinhas com a saliva, até que ele ficou muito afetado, sequelado, não conseguindo mas ter o ápice de racionalidade, entrando em estado de catatonia, ficando inerte, imóvel, ela a descartou, matou sufocado, levou ao banheiro, destrinchou igualmente uma caça, colocou em um porta mala de um carro, ateou fogo, fugiu do local.

O investigador bateu na porta dela, olhou apetitosamente o policial, oferecera café ao trabalhador, que inocentemente aceitou, outro ritual satânico iniciava, mas um servo das tiranias da psiquê ao prazer dela.

Desprezo

Existiu uma mulher tempo atrás, ao qual submetia uma escrotidão dupla do homem, dominadora total da mente do cidadão, hipnotizava, com a beleza externa, porém seu convívio era o verdadeiro inferno, induzia no pensamento da vítima as piores atrocidades, submergia em campos de batalhas e torturas, através da hipnose, prática abusiva, sequelava vários homens, um após o outro, jamais ninguém voltou a realidade, até que o Santo Guerreiro, em seus braços a esteve, caiu em seu encanto, porém submergiu também suas energias no campo astral, dois mundo de ideias se colidiram, ele trouxe a verdade, na forma que tu possas compreender, enquanto ela, vive no canto do quarto no escuro olhando a parede.

Júlio e Ana

O sonho de Júlio sempre fora ter Ana, a menina mais linda do colégio, desde da infância, se tornou a mais bela da cidade, Júlio sentir um forte desejo por Ana, tudo que fazia era em virtude de a conquistar, conseguiu sua amizade ainda quando eram crianças, o tempo passou, o desejo dos jovens aumentaram, Júlio expôs seu sentimento a Ana, era afirmou seremos amigos “apenas”, hoje ele vive em virtude de romper o paradigma da amizade e tentar uma relação íntima com Ana, passados 40 anos, no augue de suas experiência, um descobre ao outro que se amam, porém Ana já tinha passado por dois casamentos, e saíra viúva dos dois, no terceiro com Júlio, entrega um carro luxuoso, inocentemente Júlio resolve dar uma volta no carro, Ana só esperava o momento certo de apertar o botão, esse dia chegou, o carro com Júlio, fora ao ar em uma explosão.

Relato nº01

Ele era virgem, não possuía experiência sexual alguma, só filmes e revista sobre o assunto, alguns amigos de escola afirmava a ele, donzelo, por falta de intimidade com mulheres, na verdade ele era introvertido, reservado, já beijara as meninas da sua idade, iniciava no amor, mas ele era verdadeiro, no sentido do sentimento ser mútuo, se aventurou no amor como pôde, até as portas se fecharem da emoção, pelo bafafá sem razão dos caluniadores, optou pelo caminho da rotina atual, sexo, convidou uma menina que vira na rua, senhorita deseja me acompanhar até um bar.

- Claro que sim.

Olhou rapidamente, uma morena, magra, com um jeito de sapeca, que depois de duas cervejas, ele que estava com pensamentos depressivos, afundou-se no peito dessa mulher, amou descontroladamente onde pôde, muitos falavam a respeito da má fama, dessa mulher, mas ele não estava interessado, queria aproveitar, fazer o que, depois de escarnecer seus objetivos em Terra, ir a roda social, julgar, e ser inocentado, é uma proeza divina, ele aproveitou ao máximo como pôde, com essa bela morena, até onde o desejo e o tesão, falou.

Relato nº02

Ele percorria a baixada atrás de diversão fácil, prazer rapidamente, bastava proferir o discurso certo na pessoa correta, encontrou Ina, na praça em frente ao bar o observando, ele decide ir ao encontro dela, começam um bom papo, palavras sedutores e com safadeza são ecoadas, pegam um ônibus até a Mata Escura, lá são felizes, despido da imoralidade, são animais, sexuais servindo ao desejo do prazer, pelo toque do próximo, o toque de pele, que aflora nervos transmissores nos proporcionando prazer, são exaltadas, para ele fora um motivo glorificante, apreciou uma bela mulher em cima dele e ainda as estrelas, essa noite se passam, trocam de contatos, resolve se encontrar novamente, vão para pousada mais barata, no momento do ápice sexual, a cama desmorona, quebra, ele fala ao senhor da hospedaria que passaria novamente no estabelecimento e daria o dinheiro, até hoje, ele nunca apareceu, muito tempo se passou, resolveram se encontrar, não deu certo, a indiferença se tornou, apenas se conhecem.

Relato nº03

Sandra, como é conhecida, ele saiu pronto para o flerte, rodou a praça em busca de alguém, uma mulher, alta madrugada, percebeu uma solitária a mesa, ele vai até lá, pergunta:

- Está acompanhada?

- Sim, a mulher afirma.

Ele se retira mais um grupo que acabara de conhecer, acedem um baseado escondido, um rapaz que não tinha interesse por mulher chega no grupo com a mulher acompanhada, me apresentando, dizendo meu nome, resolvo sair, daquele ambiente com mulher, depois de ter a beijado, sento em uma calçada, conversas e mais conversas acontecem na madrugada, ela mostra em que estava interessado, visivelmente, aceita a proposta, e nos encaminhamos, para a casa de um companheiro, onde chegamos, estava toda vomitada, se embriagou de conhaque, fomos até o quarto, nos tornamos animais, e ao pegar no sono, novamente chamava-me para transformar em animal.

Apesar desses relatos, ele não semeou o ódio pelos seus amores.

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